A Microsoft registrou um lucro líquido de US$ 8,4 bilhões (R$ 30 bilhões) e receita de US$ 32,5 bilhões (R$ 120 bilhões) no segundo trimestre fiscal de 2019, terminado em 31 de dezembro. Os ganhos por ação foram de US$ 1,08 (R$ 4).
Os resultados foram divulgados pela empresa nesta quinta (31). São números considerados animadores. Afinal, no mesmo período do ano anterior, a Microsoft teve lucro de US$ 7,5 bilhões, receita de US$ 28,9 bilhões e ganhos por ação de US$ 0,96.
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A empresa fundada por Bill Gates terminou 2018 como a mais valiosa do mundo, apesar de ter perdido o posto para a Amazon dias depois. Parte do sucesso da Microsoft pode ser associado à estratégia de investir em serviços de nuvem. O termo se refere à tecnologia de utilizar da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores interligados pela internet.
A receita do setor de computação em nuvem aumentou 20% na variação ano a ano e fechou o trimestre arrecadando US$ 9,4 bilhões. O setor de negócios, por sua vez, faturou US$ 10,1 bilhões (crescimento de 13%). A área de computação pessoal registrou receita de US$ 13 bilhões (aumento de 7%).
“Nossos fortes resultados com a nuvem comercial refletem nossas profundas e crescentes parcerias com empresas líderes em todos os setores, incluindo varejo, serviços financeiros e saúde”, disse o CEO da Microsoft, Satya Nadella, em nota oficial. “Estamos entregando valor diferenciado em toda a nuvem e no [Microsoft Edge], enquanto trabalhamos para conquistar a confiança do cliente diariamente.”
A Microsoft também foi bem-sucedida em monetizar com sua aquisição do LinkedIn, realizada há mais de dois anos. O lucro com a rede social de negócios foi de 29%. Mas ainda existe alguma taxa de execução. Diversos setores da companhia ainda estão começando a descobrir como podem se integrar à plataforma.