Após 10 anos da inauguração da primeira unidade, a Microsoft (NASDAQ: MSFT) fechará todas as suas lojas físicas, em uma nova estratégia para o varejo digital. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26).
“Nossas vendas cresceram online, à medida que nosso portfólio de produtos evoluiu para ofertas amplamente digitais”, afirmou David Porter, vice-presidente corporativo da Microsoft, em comunicado à imprensa.
No fim de março, todas as lojas da gigante da tecnologia foram fechadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com as medidas de isolamento social e mitigação de aglomerações. A Microsoft, assim como outras companhias, irá escolher permanecer com sua operação majoritariamente on-line.
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Devido à crise gerada pelo vírus, a empresa têm investido fortemente em seu software de conferência em grupo, o Microsoft Teams, considerada uma tecnologia essencial para o “novo normal” pós-pandemia.
A companhia informou que sua equipe de varejo atenderá consumidores em instalações corporativas e de forma remota, focando seus esforços em vendas, treinamentos e suportes. A companhia procura não perder o grande avanço que o segmento de varejo trouxe, com grande participação nas vendas de hardwares, como os tablets dobráveis, fones de ouvido e consoles de seu video-game, o Xbox.
A Microsoft possui pouco mais de 80 unidades, a maioria delas espalhadas pelos Estados Unidos. Segundo a empresa, somente neste trimestre o fechamento das lojas físicas acarretará em uma despesa de US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,45 bilhões), sobretudo por conta de depreciação dos ativos.
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A Microsoft não foi a única investir fortemente em sua presença física nos últimos. A Apple (NASDAQ: AAPL), que possui 271 pontos de venda somente em território norte-americano, também poderá ter de repensar a necessidade de suas unidades.