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Michael Burry, de ‘A Grande Aposta’, aposta meio bilhão contra Tesla (TSLA34)

Tesla, montadora de Elon Musk, segue no topo das ações mais negociadas, porém perde o Top 1 nos BDRs - Foto: Pixabay

Tesla, montadora de Elon Musk, segue no topo das ações mais negociadas, porém perde o Top 1 nos BDRs - Foto: Pixabay

Michael Burry, famoso por ter previsto a crise do subprime em 2008 e virado personagem do longa vencedor do Oscar “A Grande Aposta”, tem um novo case, desta vez contra a queridinha Tesla (TSLA34).

A gestora de Burry, a Scion Asset Management, tinha no final de março uma posição vendida de US$ 534,411 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões) contra 800.100 ações da Tesla, segundo documento protocolado na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais americano).

O investidor arquitetou uma operação semelhante àquela que lhe alavancou à fama depois da crise em 2008/2009. Na prática, com o short, ele está apostando contra a euforia ao redor da montadora de veículos elétricos de Elon Musk. E, se estiver certo, vai ganhar com a desvalorização das ações.

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No pregão desta segunda-feira, os papéis da Tesla, negociados na Nasdaq, caíram 2,19%. No after hours, por volta das 18h46, o movimentou continuou, com um recuo de 0,67%, a US$ 572,95.

Por aqui, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da fabricante de automóveis perderam 2,58% em valor, para encerrarem a R$ 94,79.

O 2021 turbulento da Tesla

A empresa da moda no ano passado não teve os melhores momentos em 2021. A Tesla sofreu os impactos da baixa das vendas na China em abril e da escassez de componentes, que dificultaram a produção da montadora.

A Tesla também reportou números abaixo do consenso do Wall Street Journal no primeiro trimestre, com um lucro de US$ 438 milhões e um faturamento de US$ 10,4 bilhões.

De acordo com informações da CNBC, muitos acreditam que os tuítes do CEO Elon Musk envolvendo bitcoin e dogecoin também contribuíram para a volatilidade das ações da companhia.

Os papéis da Tesla acumulam uma desvalorização de 18,26% neste ano até 17 de maio. Em 2020, os ativos dispararam 740%.

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