Michael Bloomberg anuncia desistência das eleições americanas
O bilionário Michael Bloomberg anunciou, nesta quarta-feira (4), a sua desistência na corrida pelas eleições americanas à presidência dos Estados Unidos. O democrata chegou a gastar cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,27 bilhões na cotação atual) em sua campanha.
Blomberg anunciou seu apoio a Joe Biden, ex-vice-presidente dos Estados Unidos. Também concorrem às eleições americanas Bernie Sanders e Elizabeth Warren. O anúncio de sua retirada da disputa foi realizado por meio de um comunicado.
“Eu acredito em usar dados para tomar decisões. Depois dos resultados de ontem, a matemática do número de delegados ficou virtualmente impossível –e um caminho viável para a nomeação não existe mais. Mas eu me mantenho de olhos abertos sobre meu objetivo maior: uma vitória em novembro. Não para mim, mas para o nosso país. E, ainda que eu não seja o nomeado, eu não vou fugir da luta política mais importante da minha vida.”
Ao todo, ele ficou na disputa durante cerca de 90 dias. O melhor resultado que ele obteve não foi em um estado norte-americano, mas em um território, vencendo as primárias da Samoa Americana.
O empresário é o fundador e principal acionista da companhia de dados do mercado financeiro que utiliza seu nome. Além disso, Bloomberg já foi prefeito de Nova York.
A escolha por financiar a própria candidatura, assim com em outras oportunidades, fez com que seus concorrentes do Partido Democrata o acusassem de tentar comprar o processo eleitoral.
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Biden é o favorito a vencer as primárias. O advogado teve o melhor desempenho em 9 dos 14 estados que votaram nos candidatos do Partido Democrata na última terça-feira (3).
“Sempre acreditei que para derrotar Donald Trump é preciso começar com a união em torno de um candidato que tem a melhor chance de fazê-lo. Depois da votação de ontem, é claro que esse candidato é meu amigo e o grande americano Joe Biden”, afirmou Bloomberg, tomando uma posição, a partir de agora, nas eleições americanas.