Dona do Facebook, a Meta (M1TA34) teve lucro líquido de US$ 5,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 24% ante o mesmo período de 2022, quando a cifra havia sido de US$ 7,465 bilhões. Contudo, mesmo com o tombo, os números vieram acima das expectativas dos analistas, que projetavam um valor por ação de US$ 2,02 — o número oficial ficou em US$ 2,20.
De acordo com os dados apresentados ao mercado nesta quarta (26), a receita da Meta apresentou um avanço de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2022, avançando de US$ 27,9 bilhões para US$ 28,6 bilhões. O resultado ficou acima de da expectativa de US$ 27,6 bilhões da Refinitiv.
“Tivemos um bom trimestre e nossa comunidade continua a crescer”, disse Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta. “Nosso trabalho de inteligência artificial está gerando bons resultados em aplicativos e negócios. Também estamos nos tornando mais eficientes para que possamos criar produtos melhores com mais rapidez e nos colocar em uma posição mais forte para entregar nossa visão de longo prazo“, afirmou o executivo.
Demissões na Meta: qual o impacto nos números?
Em março de 2023, a empresa anunciou três rodadas de demissões planejadas, reduzindo a companhia em aproximadamente 10 mil.
“Em conexão com essas demissões, esperamos incorrer em indenizações totais antes dos impostos e custos de pessoal relacionados de aproximadamente US$ 1 bilhão, dos quais US$ 523 milhões foram reconhecidos durante o primeiro trimestre de 2023 e os encargos restantes serão substancialmente registrados até o final de 2023”, afirma a Meta.
As BDRs da Meta fecharam o pregão desta quarta em alta de 9,28%, ao preço de R$ 41,11. Enquanto isso, na Nasdaq, os papéis fecharam o dia em alta de 0,89%, ao preço de US$ 209,40.
Porém, após o fechamento do mercado, as ações da Meta dispararam 12%, negociadas a US$ 209,5, às 19h, no horário de Brasília.
Com Estadão Conteúdo
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