Meta (FBOK34): Zuckerberg fará moeda própria para o Metaverso com tecnologia de tokens e criptos

A Meta (FBOK34) planeja a sua própria ‘moeda virtual’ ao introduzir tokens virtuais e criptomoedas nos apps que estão sob seu guarda-chuva, segundo informações do Financial Times.

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O movimento já era esperado após algumas falas do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, no South by Southwest (SXSW), congresso de tecnologia em Austion. Na ocasião, Zuckerberg sinalizou uma possível introdução de NFTs no Instagram.

As criptomoedas da Meta já foram apelidadas de “Zuck Bucks” e podem não ser baseadas na tecnologia do Blockchain, com utilização interna no Metaverso.

“Não temos atualizações para compartilhar hoje”, disse um porta-voz da Meta à Reuters nesta quarta-feira, acrescentando que a empresa está focada em construir para o metaverso “e isso inclui como podem ser os pagamentos e os serviços financeiros”, disse uma fonte familiarizada com o assunto ao Financial Times.

Os tokens da Meta e criptomoedas devem ser utilizados como forma de remunerar criadores de conteúdo, para empréstimos e outros serviços financeiros.

As mudanças ocorrem em meio a um avanço da big tech em ampliar serviços e outras formas de experiência no Metaverso.

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Moedas podem ‘suavizar’ altos custos da Meta

Caso a holding de tecnologia consiga, de fato, implementar os tokens, a Meta poderá ter um novo canal de receita – além do controle sobre as transações de aplicativos e serviços, que inclui Facebook, Instagram, WhatsApp e a plataforma de realidade virtual Meta Quest.

A geração de caixa pode ser um fator interessante para a companhia, visto que nos últimos resultados financeiros a holding demonstrou custos altos, especialmente por conta do Metaverso.

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No 4T21, a Meta Platforms divulgou pela primeira vez os números de sua divisão de Reality Labs – área da empresa que trabalha na construção do metaverso – no balanço do quarto trimestre de 2021. Os dados mostram perdas na ordem de US$ 10 bilhões somente em 2021.

Mas o prejuízo começou bem antes, em 2019, de acordo com a apuração do portal norte-americano CNBC. De 2019 a 2021 os resultados foram:

  • 2019: Prejuízo de US$ 4,5 bilhões e receita de US$ 501 milhões;
  • 2020: Perda líquida de US$ 6,62 bilhões em receita de US$ 1,14 bilhão;
  • 2021: Saldo negativo de US$ 10,19 bilhões e positivo de US$ 2,27 bilhões.

A CNBC destaca que os números de 2021 estão alinhados com o anúncio feito por Mark Zuckerberg sobre as expectativas de investimento na área. Para 2022, as perdas só devem aumentar.

Além disso, o CFO da Meta, David Wehner, disse na teleconferência de resultados da companhia que espera que as perdas operacionais aumentem significativamente em 2022, informa o portal.

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Eduardo Vargas

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