Nesta quinta-feira (25) a Meta (M1TA34), holding controladora do Facebook, do Instagram e de outras redes sociais, iniciou mais uma rodada de demissões.
O corte de funcionários prevê chegar à marca de 10 mil desligamentos, conforme anunciado pela Meta ainda em meados de março.
A expectativa é de que essa nova leva de demissões afete um total de 6 mil funcionários. Foram atingidos cargos de alto escalão e não somente os que estavam vinculados à parte de tecnologia da empresa. Além disso, no Brasil e na América Latina as equipes de comunicação foram impactadas.
Zuckerberg disse que deve ‘reestruturar a empresa substancialmente’ e retornar a uma “proporção mais ideal de engenheiros para outras funções”.
Vale lembrar que ainda em meados de novembro de 2022, a empresa de Zuckerberg já havia anunciado 11 mil cortes, o que representava cerca de 13% da força de trabalho total da empresa à época.
A decisão se deu em meio às declarações do presidente e fundador da empresa de que 2023 é o “ano da eficiência”, e se tratou da primeira demissão em massa dentre as companhias de tecnologia.
A companhia também sofreu na Nasdaq em 2022, junto com algumas outras gigantes de tecnologia, dado o contexto macroeconômico.
Além disso, a empresa viu um ceticismo do mercado quando aos resultados do Metaverso – alvo de investimento bilionários pela companhia – e sofre com uma queda gradual e consecutiva de receita, inclusive com anúncios digitais.
Com isso, as ações da Meta apresentam uma queda de mais de 72% no acumulado de janeiro a outubro do ano em questão. Em 2023, a big tech apresenta uma recuperação, e os papéis sobem 99% desde janeiro.