A Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, em inglês) pode anunciar ainda nesta semana o acordo com o Mercosul. Dessa forma, o setor industrial brasileiro pode ganhar ainda mais inserção na economia internacional.
A finalização do acordo pode acontecer em Buenos Aires, na Argentina. A negociação teve início na última segunda-feira (19). O Efta é formado por quatro países, são eles:
- Suíça;
- Noruega;
- Islândia;
- Liechtenstein.
A Suíça pede uma proteção maior para os remédios no bloco. Em contrapartida, o Mercosul quer ter mais espaço para negociar produtos agrícolas.
Apesar de serem pequenos, os países que compõem o EFTA possuem grande poder de compra e chegam a importar aproximadamente US$ 400 bilhões por ano. O valor é muito maior do que o do Mercosul.
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Caso o acordo entre em vigor, o Brasil dará mais um passo em sua nova rumo político comercial. Isso porque o País já teve uma grande investida em junho ao firmar acordo com a União Europeia por meio do Mercosul.
“O acordo com o Efta será mais um passo importante na direção da maior inserção internacional da economia e da indústria brasileira”, disse Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Brasil tende a encontrar dificuldades quando o acordo tiver que passar pelo parlamento da Noruega. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro (PSL) iniciou, há pouco tempo, um embate sobre o meio ambiente com o país europeu. Além disso, representantes de agricultores da Suíça também estão se opondo ao acordo comercial com o Mercosul.
Os produtos mais importados pelo Mercosul, do EFTA, são medicamentos e produtos químicos. Contudo, as exportações com maior número são de manufaturados, como alumínio e ouro.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o pacto entre Mercosul e Efta geraria ganhos concretos para os dois lados. Os países que compõem o grupo ficam apenas atrás dos Estados Unidos, no segmento de parceria de serviços com o Brasil .
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