O gigante do e-commerce Mercado Livre (NASDAQ: MELI) informou nesta quarta-feira (13) que fechou uma parceria com a fintech de crédito imobiliário CrediHome. O acordo permitirá a simulação de financiamento de imóveis através da plataforma argentina.
De acordo com o diretor do marketplace de veículos, imóveis e serviços do Mercado Livre, Luis Paulo dos Santos, a companhia pretende “tornar a jornada de compra e venda dos usuários cada vez mais segura, simples e facilitada. Com essa parceria, conseguiremos ampliar a atuação da plataforma, oferecendo a melhor experiência para o consumidor”.
Os usuários podem agora preencher um formulário da CrediHome através do próprio Mercado Livre e assim, a fintech de crédito imobiliário vai averiguar todas as condições oferecidas por bancos e instituições financeiras.
O fundador da CrediHome, Bruno Gama, explica que “com nosso modelo, conseguimos trazer todas as opções do mercado e ajudar o cliente na melhor escolha. Depois, se o consumidor decidir fazer a contratação, ainda podemos assessorar na documentação e até a finalização do processo”.
A companhia argentina, por sua vez, ganhará um comissionamento sobre os empréstimos feitos pela CrediHome.
Além disso, Santos explica que “é uma ferramenta para que imobiliárias, corretores e pessoas físicas anunciem seus imóveis gratuitamente ou com um plano no Mercado Livre. Não é cobrada nenhuma comissão”.
“A seção de imóveis do Mercado Livre tem apresentado uma evolução bem positiva e, atualmente, oferece mais de 3 milhões de anúncios de diferentes tipos de imóveis, como casas, apartamentos, terrenos, salas comerciais, galpões e outros”, completa.
Mercado Livre capta R$ 1,07 bi com fundo de recebíveis
No início desta semana a empresa argentina finalizou a estruturação de um fundo de direitos creditórios (FIDC) de R$ 1,07 bilhão, com o objetivo de aumentar a oferta de capital de giro aos vendedores.
O Mercado Livre ainda destacou que a distribuição das cotas conta com prazo total de 30 meses, com amortização nos três últimos meses. Além disso, a companhia explicou que a taxa negociada das cotas equivale ao DI mais 1,75% ao ano. Os coordenadores da operação são o Itaú BBA e a XP Investimentos, ao passo que o Brasil Plural será o gestor do FIDC.