O Mercado Livre (MELI34) registrou um total de 22,6 milhões de novos compradores na América Latina em 2020, volume 47% maior do ocorrido em 2019. Segundo a empresa, 2020 foi o ano em que os consumidores realmente mergulharam no universo digital. Os dados foram divulgados pelo estudo de tendências do e-commerce elaborado pela unidade de negócio da plataforma, o Mercado Ads.
No Brasil, a plataforma também cresceu, segundo o Mercado Livre, devido a atributos altamente valorizados pelo consumidor, como a entrega mais rápida do país, o programa Compra Garantida e a segurança dos meios de pagamentos oferecidos.
“Em 2020, o e-commerce tornou-se a primeira opção de busca para milhões de consumidores. Ainda de acordo com o estudo, o comércio eletrônico foi a plataforma mais procurada para pesquisar por diferentes produtos. Em 2018, por exemplo, 53% buscavam diretamente em e-commerces. Já em 2020, esse número cresceu para 70%”, conta Fernando Yunes, líder do Mercado Livre no Brasil.
A intensidade de buscas por minuto também cresceu substancialmente. Foram registradas, em 60 segundos, 5.585 procuras por acessórios para veículos; 4.741 por calçados, roupas e bolsas; e 4.240 na categoria de casa, móveis e decoração. O ciclo de compras também foi reduzido em 13 dias. 649 milhões de itens foram entregues em toda a região.
Além disso, no Brasil, a cada 10 consumidores digitais: 2 compraram pela primeira vez na internet, 1 manteve seus pedidos online e 6 aumentaram suas aquisições. Grande parte dos acessos – 8 em cada 10 – são realizados por dispositivos móveis.
Estudo do Mercado Livre aponta para mudanças de hábitos do consumidor
De acordo com o relatório, um dos grandes destaques de 2020, foi a seção de calçados, roupas e bolsas. 17% dos novos compradores ingressaram na plataforma por esta categoria, seguida por acessórios para veículos (12%) e produtos de casa, móveis e decoração (11%).
“Identificamos que, após a realização da primeira compra, 60% dos novos consumidores brasileiros voltaram à plataforma e fizeram novas aquisições. Ou seja, para muitos, fazer pedidos online tornou-se um hábito e não mais apenas uma situação pontual”, explica Yunes.
O estudo também notou que os consumidores digitais estão mais dispostos a conhecer diferentes seções. “Os consumidores incluíram em torno de outras três categorias em seus carrinhos, diversificando cada vez mais os seus pedidos”, complementa o executivo.
“Para 2021, as perspectivas são as melhores. Esperamos que a cada 10 compradores digitais, 8 mantenham ou aumentem seu consumo online. E estamos cada vez mais preparados para o crescimento da demanda. Somente este ano, a companhia investirá R$ 10 bilhões no Brasil dando sequência ao plano de expansão da sua malha logística, da conta Mercado Pago e da força competitiva de seu marketplace no país”, concluiu o líder do Mercado Livre no Brasil.