Ação do Mercado Livre (MELI34) e da Tommy Hilfiger contra falsificação ajuda a encontrar 14 suspeitos

Em ação conjunta contra falsificadores, o Mercado Livre (MELI34) e a Tommy Hilfiger colaboraram para apreensão de produtos falsificados da marca de roupa, resultando na investigação de 14 suspeitos em colaboração com as autoridades.

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As informações divulgadas pelo Mercado Livre mostram que a apuração conduzida pelas autoridades legais identificou três grupos diferentes que atuavam em Mogi das Cruzes (SP) e na capital paulista.

A iniciativa foi lançada pelo Mercado Livre em novembro de 2021, chamada de Aliança Antifalsificação. Além da Tommy, outras marcas globais participam da ação, como Victoria’s Secret e Under Armour, somando um total de 11 empresas.

A empresa destaca que os principais esforços contra a falsificação vêm por meio da remoção de anúncios e a partir de denúncias das empresas que integram o programa.

Além disso, a ação da varejista argentina conta com a colaboração de autoridades e agentes de segurança pública e ações judiciais conjuntas contra pessoas que utilizam o site do Mercado Livre para vender produtos falsificados ou pirateados.

“Os usuários investigados foram denunciados por oferecer produtos falsificados que infringiam tanto os direitos de marca registrada da Tommy Hilfiger, quanto os ‘Termos e Condições de Uso’ do Mercado Livre, permitindo a inabilitação das suas contas até a conclusão das investigações”, diz o comunicado da companhia.

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Entenda a os motivos para a iniciativa do Mercado Livre

A ação da empresa vem em um contexto de alta competitividade do e-commerce e de mudanças no marketplace – modelo em que terceiros podem vender seus produtos na plataforma de uma varejista, como funciona com o Mercado Livre e outros concorrentes, como o Magazine Luiza (MGLU3).

Dentre as ações recentes por parte da empresa também figuram as lojas oficiais. Com elas, o consumidor final consegue encontrar produtos que são vendidos diretamente pela marca dentro da plataforma.

Como exemplo, existem lojas oficiais da Dell e Positivo (POSI3), marcas de informática, e da Casio e da Wenger, marcas de relógio. No segmento de roupas e calçados é possível encontrar lojas da Aramis, Cavalera, Reserva, Melissa e outras marcas.

Além disso, o escrutínio das autoridades regulatórias com o Mercado Livre aumentou. Órgãos como o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aumentaram a fiscalização nas vendas do marketplace desde o ano passado.

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Eduardo Vargas

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