O Goldman Sachs reiterou nesta quarta-feira (17) a recomendação de compra do Mercado Livre (NASDAQ: MELI) (MELI34) [Baixe agora o relatório gratuito de BDRs]. Com o resultado do quarto trimestre de 2020, o preço-alvo da companhia, atualizado para 12 meses, é de US$ 2,230.
De acordo com a instituição norte-americana, o Mercado Livre “continua sendo uma das principais opções no comércio eletrônico latino-americano, já que a execução de uma série de iniciativas-chave permanece forte, com um foco especial em logística e experiência de atendimento”.
Apesar do relaxamento das medidas de distanciamento social durante a maior parte do último trimestre, a operação brasileira da companhia registrou uma aceleração em relação à taxa de execução dos trimestres anteriores, com um crescimento do volume bruto de mercadoria (GMV) de 84% em uma comparação anual contra uma alta de 74% no terceiro trimestre do mesmo ano.
“Em nossa opinião, isso reflete a forte execução contínua da empresa no cumprimento e sua decisão de inclinar-se para as promoções da Black Friday (as vendas durante o evento mais do que dobraram no comparativo anual)”.
Além disso, a administração destacou novas parcerias de marca para fortalecer sua oferta, como por exemplo parceria com as seguintes empresas:
- Heineken,
- Kimberly-Clark,
- Nestlé,
- PepsiCo,
- Heinz,
- Samsung
“Além dos benefícios de seleção e preço, vemos essas parcerias também como importantes para continuar a construir o valor da marca e estabelecer-se também como um destino de passagem para produtos de marca de vendedores oficiais”.
Ao passo que com anúncios, o Mercado Livre planeja implantar um recorde de R$ 10 bilhões no Brasil em 2021 – contra R$ 4 bilhões em 2020 e R$ 3 bilhões em 2019 – a serem investidos principalmente em sua própria rede logística.
O relatório da instituição aponta que a rede gerenciada poderia, com o tempo, atingir níveis próximos de 85% a 90% das remessas. Prevendo o cumprimento para ver uma escala significativa contínua no Brasil, atingindo uma penetração mais próxima de 50%.
Desta forma, estaria mais próximo dos níveis observados do Mercado Livre no México, de 60% contra 25% no Brasil no quarto trimestre de 2020, informou.