Mercado Livre (MELI34) deve ter alta de 20% no volume de vendas no 3T22, diz banco
O Goldman Sachs tem recomendação de “compra” para as ações do Mercado Livre (MELI34) listadas na Nasdaq, após a companhia sinalizar otimismo no GMV (volume bruto de mercadorias) do 3T22.
O Mercado Livre está com um forte trajetória de alta no GMV no Brasil, segundo o relatório do Goldman Sachs. “O chefe do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, expressou otimismo com o impulso do GMV no 3T22, mencionando uma potencial aceleração vs. níveis do 2T22”, diz a equipe de Equity Research.
Nas estimativas atualizadas, o Goldman projeta um GMV para o Mercado Livre no 3T22 20% maior na comparação anual. Para o quarto trimestre, os analistas do banco esperam que o GMV do Mercado Livre cresça 19%.
No total do ano, o Goldman Sachs projeta um GMV de R$ 34,7 milhões para a companhia de varejo argentina.
Segundo o Goldman Sachs, o Mercado Livre observou que mais da metade das compras em sua plataforma provêm de fora dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, indicando a diversificação geográfica de seu alcance.
Além disso, a companhia estima que o aplicativo da varejista esteja instalado em 33% dos smartphones brasileiros.
O Goldman Sachs também tem recomendação de “compra” para as ações do Magazine Luiza (MGLU3).
Empresa capta R$ 1 bilhão em CRIs para expansão logística
O Mercado Livre captou R$ 1 bilhão, em sua primeira emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), para investir em expansão, revitalização e modernização da sua estrutura logística no Brasil. A oferta pública foi realizada em duas séries.
A operação, que foi liderada pelos bancos Itaú BBA, Bradesco BBI e Safra, conta com uma série de cinco anos, com remuneração correspondente ao CDI mais 0,88% ano ano, e outra série de sete anos, com remuneração atrelada à inflação de NTN-B mais 0,63% ao ano.
“A alta demanda pelos papéis comprova a confiança dos investidores na estratégia e execução do Mercado Livre e, assim, buscamos seguir diversificando fontes de captação para sustentar nossos investimentos e executar nossa visão de longo prazo”, destacou Tiago Azevedo, diretor sênior de Finanças da empresa no Brasil.
