O Mercado Livre (MELI34) capitou R$ 1 bilhão, em sua primeira emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), para investir em expansão, revitalização e modernização da sua estrutura logística no Brasil.
A oferta pública restrita do Mercado Livre, conforme prevê as regras da CVM 476, foi realizada em duas séries.
A operação, que foi liderada pelos bancos Itaú BBA, Bradesco BBI e Safra, conta com uma série de cinco anos, com remuneração correspondente ao CDI mais 0,88% ano ano, e outra série de sete anos, com remuneração atrelada à inflação de NTN-B mais 0,63% ao ano.
“A alta demanda pelos papéis comprova a confiança dos investidores na estratégia e execução do Mercado Livre e, assim, buscamos seguir diversificando fontes de captação para sustentar nossos investimentos e executar nossa visão de longo prazo”, destacou Tiago Azevedo, diretor sênior de Finanças do Mercado Livre no Brasil, em documento enviado à imprensa.
“Apesar do contexto macroeconômico, nossos resultados sólidos nos dão confiança para manter o investimento no país, onde a nossa rede logística é uma vantagem competitiva que seguirá em constante evolução”, disse.
Somente em 2022, a companhia já anunciou a abertura de quatro novos centros de distribuição, que aumentarão sua capacidade de transação diária em mais de 1 milhão de pacotes no Brasil.
Com os novos ativos, até o fim do ano a empresa passará a contar com uma estrutura logística de 12 centros de distribuição fulfillment, 1 receiving center, 1 sortation center, 20 centros cross docking e mais de 100 services centers.
Mercado Livre lança loja com produtos licenciados
A companhia lançou na quarta-feira (31) uma loja online oficial com produtos licenciados da marca.
Até o momento, a “Mercado Livre Lojinha” vende 15 itens, entre eles cadernos, camisetas, capacho, além de miniaturas da van amarela e do avião de carga da empresa.
“Sabemos que os consumidores amam colecionar itens de suas marcas preferidas e, entre os apaixonados pelo Mercado Livre, sempre recebíamos pedidos nas redes sociais por itens ou brindes. Pensando nisso, nasceu a Mercado Livre Lojinha”, diz Fernanda Schmid, diretora de marketing do Mercado Livre e Mercado Pago.
“Somos um aplicativo e, por isso, pegamos um pouco da nossa iconografia e transformamos em produtos, porque vimos que existe do consumidor uma vontade de estar mais próximo da marca”, explica Fernanda.
Com a loja, a estratégia do Mercado Livre é proporcionar novas experiências para os usuários criar um ambiente de aproximação.
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