O Mercado Livre (MELI34) lançará um sistema de blockchain e de uma criptomoeda própria, a Mercado Coin. O anúncio foi feito na quinta-feira (18).
O novo ativo digital começa valendo 10 centavos de dólar e vai obedecer à lógica de precificação do mercado. A companhia não revela o investimento no projeto, limitando-se a dizer que foram necessários 18 meses de trabalho.
O vice-presidente sênior e líder do Meli no Brasil, Fernando Yunes, diz que a criptomoeda do Mercado Livre estará disponível para 500 mil pessoas.
O gerente sênior de Desenvolvimento Corporativo, Guilherme Cohn, disse que a companhia buscou as melhores práticas de mercado, já que não há regulação específica para o criptoativo.
E a líder do setor jurídico da fintech do Mercado Livre, Priscila Faro, afirma que essa falta de regulação não prejudica o projeto, pois já há diretrizes para as principais questões legais do ativo, como aquelas ligadas à Receita Federal.
Moeda do Mercado Livre
A princípio, a moeda será recebida como cashback nas compras feitas no comércio eletrônico, mas também será possível negociá-la na plataforma do Mercado Livre destinada a transações com criptomoedas.
A Mercado Coin foi feita em colaboração com a empresa Ripio, que oferece a criação de criptomoedas como um serviço.
Já a moeda do Mercado Livre será negociada na plataforma de exchange, desenvolvida em parceria com a Paxos.
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A gigante argentina de e-commerce obteve lucro líquido de US$ 123 milhões no 2T22, alta de 79,8% na comparação anual.
O resultado pode ser interpretado como comprovação de que o gigante do e-commerce conseguiu enfrentar o cenário inflacionário e de altas de juros no Brasil, México e Argentina, apesar de temores de investidores por se tratar de um comércio eletrônico.
A receita líquida do Meli totalizou US$ 2,6 bilhões, avanço de 53% em dólares e 57% em moeda constante, segundo o balanço do Mercado Livre.
Com informações do Estadão Conteúdo
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