Mercado de cartão de crédito no Brasil chega a 123 milhões em 2019

O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (1) que o mercado de cartão de crédito registrou um crescimento significativo em 2019, segundo levantamento “Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil”.

Conforme dados divulgados, no final do ano anterior existiam 123 milhões de cartões de crédito e 132 milhões de cartões de débito ativos no País, o que corresponde a uma alta de 18% e de 14%, respectivamente, em relação a 2018.

Na mesma comparação, a autoridade monetária comunicou que aumento de 33% no número de transações com cartões de crédito e de 20% com os de débito. Ainda segundo o BC, o percentual de transações não presenciais com cartões continua a crescer e representa 1,6% do volume de transações com débito e 24,3% das operações com crédito.

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No que tange às taxas pagas por varejistas para o cartão de crédito, taxa de desconto média caiu de 2,54% no primeiro trimestre de 2018 para 2,30% nos últimos três meses do ano passado. Ao mesmo tempo, a tarifa de intercâmbio média se manteve próxima da estabilidade, variando de 1,62% entre os meses de janeiro e março para 1,65% no quatro trimestre de 2019.

Em relação ao cartão de débito, a tarifa de intercâmbio média registrou uma queda de 0,81% para 0,55%, o que permitiu a taxa de desconto média cair de 1,45% para 1,21% na comparação.

“A queda na tarifa de intercâmbio média, nas operações de débito, deveu-se aos limites introduzidos no quarto trimestre de 2018 (Circular nº 3.887, de 26 de março de 2018), refletindo-se na diminuição da taxa de desconto média”, comunicou a autarquia.

Gastos com cartão de crédito chegam a R$ 1,089 tri

Segundo dados divulgados pelo BC, os brasileiros gastaram R$ 1,089 trilhão por meio de transações com cartão de crédito no ano passado. A autoridade monetária vem chamando atenção, nos últimos anos, para o cada vez maior uso de cartões de crédito e de débito no País, em detrimento de outras formas de pagamento.

O movimento teria se intensificado neste ano em função da pandemia novo coronavírus, que forçou as pessoas a permanecerem em regime de isolamento social por meses. As restrições à circulação teriam impulsionado a utilização de pagamentos eletrônicos e de compras online, muitas vezes realizadas através de cartões de crédito e de débito.

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Arthur Guimarães

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