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Mercado está ‘a meio caminho’ de bolha da metade da magnitude de 1929 ou 2000, diz Ray Dalio

Mercado está 'a meio caminho' de bolha da metade da magnitude de 1929

Bolha. Foto: Reprodução Flickr

O bilionário Ray Dalio, fundador do maior fundo de hedge do mundo, a Bridgewater Associates, alertou em entrevista na última semana para uma bolha financeira no mercado de ações, da metade da magnitude do estouro da ponto com e da Grande Depressão.

Algumas ações de alto desempenho se beneficiaram de negociações especulativas focadas em preços, declarou o megainvestidor em entrevista ao Yahoo Finance. Para Ray Dalio, a volatilidade recente do mercado ocorre por causa de uma rotação em direção a empresas cujas performances não se beneficiaram da pandemia tanto quanto as de algumas empresas de tecnologia.

“O que aconteceu é que — como em muitos ciclos — novas ideias, novas tecnologias, novas coisas surgem e fazem revoluções fabulosas”, disse ao site norte-americano. “E eles cultivam coisas — e isso é ótimo”, ponderou.

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“Mas há uma tendência dos investidores extrapolarem o passado e não prestarem muita atenção ao preço e, quando isso acontece, você começa a surgir uma espécie de bolha”, afirmou o co-presidente e co-diretor de investimentos da Bridgewater Associates.

Pela leitura de Ray Dalio, o mercado hoje ainda não está tão desconectado como no início dos anos 2000 e em 1929, mas está “a meio caminho” de um estouro como aqueles.

China alerta para bolha nos mercados estrangeiros

As palavras de Ray Dalio ecoam um outro alerta, do principal regulador bancário da China, no início do mês, sobre o risco de uma bolha nos mercados internacionais.

Segundo a análise do presidente da comissão reguladora de bancos da China, Guo Shuqing, “os mercados financeiros na Europa e nos EUA estão fora de sincronia com suas economias e alimentados pela política monetária e fiscal“.

“Estou preocupado com o problema da bolha nos mercados financeiros estrangeiros um dia estourar”, completou. “O mercado da China está agora altamente ligado aos mercados estrangeiros e o capital estrangeiro continua a entrar.”

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