Confira 5 ações que mais desvalorizaram em abril
As ações cotadas nas Bolsas de Valores registram perdas e ganhos diários que dependem de vários fatores como: a economia do país, cenário externo e a gestão da empresa.
Para avaliar o desempenho médio da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) é utilizado o índice Ibovespa que mede o andamento das ações mais líquidas. No total, fazem parte do principal índice da B3 68 ativos de 65 companhias.
Suno One: O primeiro passo para alcançar a sua independência financeira
A metodologia do indicador é definida pela própria B3 através de uma carteira teórica de ações, cuja composição é modificada periodicamente.
A escolha dos ativos que fazem parte deste índice é baseada em dois fatores:
- liquidez
- volume das ações
Desse modo, o especialista de renda variável da SUNO Research, João Arthur, apontou cinco ações do Ibovespa que mais se desvalorizaram no mês de abril.
1° Azul
A Azul (AZUL4) ocupa 1° lugar de mais desvalorizadas no mês. No dia 1 de março, as ações encerraram sendo cotadas a R$ 17,12,. Entretanto, no dia 29 de abril os papéis encerraram sendo negociados a R$ 19,09.
Desse modo, durante o quarto mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 12,21%.
Saiba Mais: Azul tem queda de 24% no tráfego de passageiros em março
A Azul informou que o tráfego de passageiros diminuiu 24,6% em março de 2020, comparado com o mesmo período no ano anterior. Essa redução, segundo a companhia aérea, é devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
2° Cielo
No dia 1 de abril, as ações ordinárias da Cielo (CIEL3)encerraram sendo cotadas a R$ 4,18. Entretanto, no dia 29 de abril os papéis encerram sendo negociados a R$ 4,28.
Desse modo, durante o quarto mês do ano de 2020, as ações da empresa de maquininhas registraram uma desvalorização de 8,24%.
Saiba Mais: Cielo (CIEL3) registra queda de 65,4% no lucro líquido no 1T20
A Cielo registrou uma contração do lucro líquido de 65,4% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, totalizando R$ 202,6 milhões contra R$ 585,5 milhões do ano passado.
3° Ambev
No dia 1 de abril, as ações ordinárias da Ambev (ABEV3) encerraram sendo cotadas a R$ 11,67. Entretanto, no dia 29 de abril os papéis encerram sendo negociados a R$ 11,29.
Desse modo, durante o quarto mês do ano de 2020, as ações da empresa de bebidas registraram uma desvalorização de 6,57%.
Saiba Mais: Ambev (ABEV3) apresenta lucro líquido de R$ 12,54 bilhões em 2019
A Ambev apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 12,54 bilhões referente a 2019. O resultado é 8,5% maior do que o acumulado de 2018.
4° Carrefour BR
No dia 1 de abril, as ações ordinárias do Carrefour Brasil (CRFB3) encerraram sendo cotadas a R$ 19,72. Entretanto, no dia 29 de abril os papéis encerram sendo negociados a R$ 20,20.
Desse modo, durante o quarto mês do ano de 2020, as ações da empresa de supermercados registraram uma desvalorização de 4,94%.
Saiba Mais: Carrefour (CRFB3) registra R$ 15,8 bilhões em vendas no 1T20
As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil somaram R$ 15,8 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a uma alta de 12,2% em comparação com o mesmo período no ano passado.
5° Hypera
No dia 1 de abril, as ações ordinárias da Hypera Pharma (HYPE3) a encerraram sendo cotadas a R$ 27,21. Entretanto, no dia 29 de abril os papéis encerram sendo negociados a R$ 29,87.
Desse modo, durante o quarto mês do ano de 2020, as ações da empresa de remédios farmacêuticos registraram uma desvalorização de 3,76%.
Saiba Mais: Hypera Pharma (HYPE3) registra queda de 26% no lucro líquido do 1T20
A Hypera registrou um lucro líquido de R$ 238,2 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a uma queda de 26% em comparação com o mesmo período no ano anterior, quando havia registrado lucro de R$ 321,2 milhões.
Investir em ações
Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado. Esta matéria não é uma recomendação de investimento.