Méliuz (CASH3) chega a acordo para venda do Bankly ao BV; Veja os valores

O Méliuz (CASH3) chegou a um acordo para a venda do Bankly ao BV. Veja os valores envolvidos na operação do Méliuz.

O Méliuz (CASH3) chegou a um acordo para a venda da totalidade das ações que detém na Bankly ao Banco Votorantim, conforme comunicado emitido pela empresa nesta sexta-feira (31).

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A venda do Bankly pelo Méliuz e de até 100% das ações da Acessopar Investimentos e Participações, que é subsidiária integral da companhia, será realizada com base em um enterprise value de R$ 210 milhões, de modo que o valor será pago em parcela única.

A Acessopar detém 52,19% do capital social do Bankly, e a operação será concretizada mediante o cumprimento das condições determinadas, cujo valor está sujeito a ajustes e correção pela variação positiva acumulada do CDI entre 31 de março de 2023, e a data do pagamento do preço pelo banco BV à companhia.

O Méliuz reforçou que sua administração vem estudando distribuir a receita proveniente da venda do Bankly na forma de proventos para os seus acionistas.

Assim que o estudo for concluído, a decisão vai passar pelas aprovações de suas instâncias de governança internas.

O Méliuz ainda convocará uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar e oferecer aos acionistas o direito de preferência na compra das ações da Acessopar.

Além disso, a empresa celebrou um aditamento ao memorando de entendimentos com o banco BV, de 30 dezembro de 2022, para refletir a mudança na estrutura para aumentar o prazo de submissão dos documentos acordados às instâncias de governança das partes envolvidas.

Grupamento e desdobramento de ações do Méliuz

Na última semana, o conselho de administração do Méliuz aprovou a submissão à assembleia para a proposta de grupamento e desdobramento simultâneos de suas ações ordinárias.

Assim, a cada 100 ações do Méliuz serão agrupadas em 1 ação. Posteriormente, cada ação será desdobrada em 10 ações, sem alteração no valor do capital social atual da companhia.

Essas operações têm o objetivo de ajustar a base acionária da companhia, que é atualmente composta por um grande número de acionistas que possuem participações inferiores ao lote padrão de 100 ações, visando gerar eficiência ao sistema de escrituração e promover a economia de custos operacionais e administrativos.

Além disso, a operação também visa possibilitar um ajuste na cotação das ações do Méliuz, tornando seus preços mais atrativos a um maior número de investidores.

As operações não resultarão em alteração do valor do capital social do Méliuz, bem como os direitos conferidos pelas ações da empresa a seus titulares não serão modificados.

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João Vitor Jacintho

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