O Méliuz (CASH3) divulgou nesta quinta-feira (2) o resultado preliminar referente ao período da Black Friday de 2021. A companhia atingiu recorde histórico de GMV (volume bruto de mercadoria) em um mês, conseguindo R$ 923 milhões. O número é 87% maior que o visto no mesmo período em 2020, quando obteve R$ 495 milhões.
O número de novos compradores também apresentou forte crescimento, o que o Méliuz atribui às promoções e descontos concedidos durante o mês da Black Friday. A companhia de cashbacks registrou crescimento de 70% de compradores em relação ao mesmo momento em 2020. Já o crescimento de novos compradores foi de 82%.
A empresa destaca no comunicado que o período de Black Friday é de extrema importância para seus negócios, “pois é o momento em que consegue atrair o maior número de novos compradores que irão representar a nova safra de clientes para próximo ano.”
Para aproveitar a oportunidade, o Méliuz realizou durante o período comemorativo o “Festival das Blacks“, que ocorreu durante todo o mês de novembro. O evento foi permeado de campanhas de cashback históricas, segundo a empresa. As promoções contaram com a participação de mais de 130 parceiros do Méliuz ao longo do mês.
A companhia informou ainda que a lista de espera para o novo cartão de crédito do Méliuz já chegou a 200 mil inscritos. O lançamento faz parte do conjunto de produtos e serviços financeiros planejados para chegar no mercado a partir de janeiro de 2022.
“Estamos confiantes em entregar um produto diferenciado no mercado, que seja competitivo e ao mesmo tempo traga muitos benefícios aos usuários. Estamos on track com nossa estratégia de criar um ecossistema único e completo contemplando a vertical de shopping e a vertical de serviços financeiros“, declarou a empresa.
BofA recomenda compra do Méliuz (CASH3)
O Bank of America (BofA) decidiu elevar sua recomendação de neutra para compra para a Méliuz, mesmo após a companhia anotar um prejuízo de R$ 2,95 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 4,733 milhões do mesmo período de 2020.
Por outro lado, o BofA reduziu o preço-alvo para a ação do Méliuz de R$ 9 para R$ 7,20, com a piora no cenário macroeconômico.
Em relatório assinado por Fred Mendes, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo, o banco explica que a companhia viu seu número de funcionários crescer de 140 em seu IPO, realizado em novembro de 2020, para 800 ao final de setembro de 2021.
O BofA acredita que “essa rápida expansão traz diversos desafios, principalmente relacionados à sua cultura.” E pondera: “Porém, a maior parte da expansão já aconteceu e hoje vários de seus novos funcionários estão trabalhando em novos produtos que ainda não geram receita. Além disso, damos as boas-vindas ao curto, mas forte histórico de execução da Meliuz, juntamente com uma avaliação atraente, levando à nossa classificação de compra de neutra com um novo preço-alvo de R$ 7,20.”