Prévia da Méliuz (CASH3) agrada XP, que vê ações quase triplicando o valor em 12 meses

O Méliuz (CASH3) registrou volume de vendas (GMV) recorde no quarto trimestre de 2021, mostra sua prévia operacional divulgada na noite de quinta (27). O grupo teve um GMV consolidado de R$ 2 bilhões (considerando Picodi e Promobit).

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Para o analista Matheus Odaguil, da XP Investimentos, o resultado do Méliuz foi favorável, de um modo geral. “Temos uma visão positiva para o desempenho da prévia operacional do 4T21 [do Méliuz], uma vez que a companhia mostrou sinais de capacidade de capturar novos clientes”, escreve em relatório.

Com isso, a XP reiterou recomendação de compra para as ações CASH3, com preço-alvo de R$ 8,0 – valor que representa um upside de 171,2% frente o fechamento do Méliuz de quinta (R$ 2,95).

Variação das ações do Méliuz
Variação das ações do Méliuz. Fonte: Status Invest

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O que agradou a XP?

De acordo com o relatório, os principais destaques da prévia operacional do Méliuz foram:

  • marca de 22,4 milhões de contas totais, crescimento de 8% no trimestre e 60% em um ano;
  • 9,4 milhões de usuários ativos, apresentando ligeira queda frente o trimestre anterior (9,5 milhões); e
  • soma de R$ 1,7 bilhão em GMV (sem-aquisições), alta de 52% no trimestre e 77% em um ano.

Odaguil cita outros pontos da prévia que apresentaram números relevantes. No Méliuz Nota Fiscal, a empresa de cashback atingiu 5,4 milhões de ofertas ativadas, um aumento de 50% no trimestre, e 345 mil usuários, alta de 17% no trimestre.

Porém, existem também os pontos negativos. Segundo o analista, além dos números mais tímidos de usuários ativos, o ceticismo relacionado à segurança da informação da Acesso Bank pode continuar pesando no papel.

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Outro ponto é a desaceleração nos registros do Cartão Méliuz devido ao término do contrato e à redução das campanhas pagas de marketing do cartão co-branded. Ao todo, foram 7,2 milhões de solicitações entre outubro e dezembro, frente 7 milhões no terceiro trimeste.

Cotação do Méliuz nesta sexta (28)

Por volta das 16h (horário de Brasília) desta sexta, as ações do Méliuz caíam 3,39% na Bolsa, negociadas a R$ 2,85.

Em 12 meses, os papéis do Méliuz acumulam 38% de desvalorização, valendo R$ 12,81 na máxima e R$ 2,42 na mínima.

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Monique Lima

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