Méliuz (CASH3) aprova oferta restrita de até R$ 1,12 bilhão
O Conselho de Administração do Méliuz (CASH3) aprovou uma oferta restrita de ações que pode movimentar até R$ 1,12 bilhão. A informação foi divulgada por meio de um fato relevante nesta quarta-feira (7).
A operação contará com a distribuição primária de 7,5 milhões de novas ações, além da tranche secundária de 6,01 milhões de ações, a qual o vendedor será Ofli Campos Guimarães, fundador e CFO do Méliuz. A oferta ainda pode ser acrescida em 50%, na parte secundária, caso haja excesso de demanda.
Por se tratar de uma oferta restrita, com base na Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as ações serão oferecidas apenas a investidores profissionais. De até 75 que podem ser consultados, no máximo 50 podem aderir à operação.
Os investidores e as partes envolvidas terão lock-up de 90 dias. O preço por ação será definido após o procedimento de bookbuilding.
Segundo a Méliuz, os recursos líquidos oriundos da oferta serão destinados para:
- Ampliação da participação da empresa nos mercados em que já atua;
- Potenciais aquisições estratégicas.
O bookbuilding terá fim no dia 15 de julho, acompanhado da divulgação do preço por ação. As novas ações serão negociadas na B3 a partir do dia 19 de julho.
A operação será coordenada pelo BTG Pactual (BPAC11), com participação de Itaú BBA, Morgan Stanley e UBS Brasil. As ações serão colocadas em regime de garantia firme.
Méliuz lucra R$ 3 milhões no primeiro trimestre
Durante o primeiro trimestre do ano, o Méliuz teve um lucro líquido de R$ 3,01 milhões, queda de 51,2% frente ao reportado no mesmo período do ano passado.
Entre os meses de janeiro e março deste ano, a empresa registrou a abertura de 2,4 milhões de contas, uma média de 27 mil contas abertas por dia corrido. O número de usuários ativos disparou 226%, para 7,1 milhões.
As despesas com cashback subiram 45%, para R$ 21,2 milhões. Os custos com pessoal quase dobraram, para R$ 7,8 milhões. Já as despesas com marketing dispararam mais de 23 vezes, saindo de R$ 300 mil no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 7 milhões entre janeiro e março deste ano.
As ações do Méliuz encerraram o pregão da última terça-feira (6) negociadas a R$ 55,44. A empresa vale R$ 7,02 bilhões na B3.