O conselho de administração da Méliuz (CASH3) propôs o grupamento de ações na proporção de uma para 100 e desdobramento simultâneos de uma ação para 10, sem alteração no valor do capital social atual da companhia. Cada ação da companhia vale hoje pouco mais de R$ 1.
Segundo fato relevante publicado na noite desta segunda-feira (27), as operações têm por objetivo ajustar a base acionária da Méliuz, “que atualmente é composta por um grande número de acionistas que possuem participações inferiores ao lote padrão de 100 ações”.
Com isso, segundo a companhia, será possível “gerar eficiência ao sistema de escrituração e promover a economia de custos operacionais e administrativos”. Possibilitando, assim, um ajuste na cotação das ações, “tornando o preço por ação mais atrativo a um maior número de investidores”.
Ainda segundo o comunicado, as mudanças propostas precisam da aprovação na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que será oportunamente convocada.
Operações de grupamento e desdobramento da Méliuz
O fato relevante ainda explica o que acontecerá, caso as operações propostas da Méliuz sejam aprovadas. Sendo elas:
- serão aplicadas a todos os acionistas da companhia;
- não resultarão em alteração do valor do capital social da companhia;
- os direitos conferidos pelas ações de emissão da companhia a seus titulares não serão modificados.
“A Méliuz comunicará aos acionistas oportunamente as datas para o ajuste de posição acionária e a data a partir da qual as ações de emissão da companhia passarão a ser negociadas sob os efeitos do grupamento e desdobramento”, pontua o fato relevante.
Cotação
Nesta segunda-feira, as ações da Méliuz fecharam com alta de 0,99%, cotadas a R$ 1,02. No acumulado dos últimos 12 meses, os ativos da companhia tiveram uma desvalorização de 59,52%. Já em relação ao mês de março, os papéis da companhia tiveram ganhos de 29,11%.