A Méliuz (CASH3) está avaliando a realização de uma potencial oferta pública de ações (follow-on).
De acordo com o fato relevante, a Méliuz acionou o Banco BTG Pactual (BPAC11), Banco Itaú BBA (ITUB4) e o Banco Morgan Stanley para coordernadores do follow-on. O tamanho da operação, ou seja, quantidade de ações e valores ainda não foi estabelecido.
Atualmente, a companhia fundada em 2011 vale cerca de R$ 5,7 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Além disso, vale lembrar que durante o primeiro trimestre do ano, a companhia teve um lucro líquido de R$ 3,01 milhões, queda de 51,2% frente ao reportado no mesmo período do ano passado.
Entre os meses de janeiro e março deste ano, o Méliuz registrou a abertura de 2,4 milhões de contas, uma média de 27 mil contas abertas por dia corrido. O número de usuários ativos subiu 226%, para 7,1 milhões.
Com base nisso, o volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) somou R$ 2,9 bilhões no trimestre, avanço de 93% sobre o mesmo período de 2020. O número cumulativo de cartões solicitados subiu 19 vezes em um ano, para 4,5 milhões.
Contudo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 49%, para R$ 4,9 milhões, com margem de 9,5%, “explicado pela variação das despesas ao longo do trimestre”.
As despesas com cashback subiram 45%, para R$ 21,2 milhões. Os custos com pessoal quase dobraram, para R$ 7,8 milhões. Já as despesas com marketing dispararam mais de 23 vezes, saindo de R$ 300 mil no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 7 milhões entre janeiro e março deste ano.
As despesas operacionais apagaram o aumento de 63,7% na receita líquida, que foi de R$ 51,81 milhões. O resultado financeiro, que havia sido negativo em R$ 209 mil no primeiro trimestre do ano passado, foi positivo em R$ 383 mil nos primeiros três meses de 2021.
Cotação do Méliuz
Após a notícia, por volta das 12h40, a Méliuz tinha alta de 1,15%, negociada a R$ 43,95.