Méliuz (CASH3): BTG vê ‘muito espaço para crescer’ e eleva preço-alvo
A Méliuz (CASH3) divulgou na última segunda-feira (5) a prévia operacional do primeiro trimestre de 2021, com a empresa de cashback apurando um crescimento de 226% no número de usuários ativos em comparação com o mesmo período do ano passado, para 7,1 milhões. Na visão do BTG Pactual (BPAC11), a movimentação indica um “ótimo início de 2021”.
Conforme dados, a Méliuz registrou um volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) de mais de R$ 833 milhões, uma expansão de 91% ante um ano antes.
O GMV LTM (últimos doze meses) no primeiro trimestre de 2021 totalizou R$ 2,9 bilhões, uma alta de 59% em relação ao desempenho observado no período de janeiro a março de 2020.
“A Meliuz tem uma equipe muito forte e uma cultura poderosa apoiada em uma tecnologia sólida, o que deve permitir sua expansão sem sacrificar a qualidade do produto/serviço”, destacou o BTG Pactual em relatório assinado por Eduardo Rosman.
Meliuz avança em serviços financeiros
Na esfera dos serviços financeiros, o Cartão Méliuz — cartão de crédito sem anuidade e com até 1,8% de cashback — ao final do primeiro trimestre atingiu a marca de 4,5 milhões de solicitações, 19 vezes o número atingido no mesmo período de 2020.
A nova fatura de QR Code da companhia também apresentou “resultados encorajadores”, na análise do BTG Pactual, com usuários ativos e ofertas totalizando 139 mil e 65 mil, respectivamente. “Esperamos uma grande aceleração [no volume de serviços financeiros] em 2021. ”
“Embora ainda pensemos que [a companhia] pode ser um alvo de fusões e aquisições para empresas como o NuBank, que possui dezenas de milhões de clientes, os movimentos recentes mostraram que ainda tem muito espaço para crescer por conta própria”, salientou o banco.
O BTG Pactual elevou o rating da Méliuz de R$ 35,00 para R$ 40,00, reiterando o caráter de “Top Pick” para este ano. Por volta das 16h, as ações da empresa operavam em alta de 6,96%, a R$ 29,80.