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Méliuz (CASH3) dispara e lidera altas do Ibovespa após BTG citar potencial de valorização de 153%

Méliuz (CASH3). Foto: Divulgação

Méliuz (CASH3). Foto: Divulgação

As ações da fintech Méliuz (CASH3) operam em alta de 13,75% na tarde desta sexta-feira (14), negociadas a R$ 8,10, após o banco BTG Pactual afirmar em relatório que os papéis estão descontados e têm potencial de valorização de 153%.

O relatório assinado por Ricardo Buchpiguel relata uma reunião dos analistas do BTG com o CEO da Meliuz, Israel Salmen, assim como um conselheiro do banco BV, que reafirmou o otimismo da parceria do banco com a fintech, ressaltando a alta prioridade.

O acordo comercial, por meio do qual o BV atuará como sócio financeiro do Méliuz, deverá trazer resultados expressivos a partir do segundo semestre deste ano. Além disso, o comércio eletrônico deverá se recuperar devido a um melhor ambiente macro e impactos sazonais, beneficiando a companhia.

Cotação cash3

Gráfico gerado em: 14/07/2023
5 Dias

A Méliuz focará na transferência de sua base existente de cartões Méliuz e das cerca de 1 milhão de contas digitais para o BV, o que resultará resultados concretos, segundo o relatório. O próximo passo será o desenvolvimento de novos produtos financeiros para ofertar à base de clientes do Méliuz, proporcionando oportunidades adicionais de monetização.

“Embora ainda não tenhamos detalhes sobre a economia do negócio, espera-se que seja semelhante à parceria anterior com a PAN. A Méliuz planeja realizar um Investor Day em setembro para fornecer esses detalhes e mais informações sobre as expectativas de desempenho financeiro da administração para o 4T23 e 2024”, afirmou o relatório.

O BTG diz ainda que o foco permanecerá na lucratividade da Mélliuz, garantindo taxas de captação líquida saudáveis semelhantes aos trimestres anteriores, juntamente com esforços para melhorar a eficiência.

Para enfatizar quanto desvalorizada está a ação da Meliuz, os analistas lembram que os papéis da fintech caíram cerca de 40% no acumulado do ano, tendo sido esquecidos na recente alta da bolsa dos últimos meses.

“Com fluxo de caixa esperado para aumentar nos próximos trimestres, reiteramos a recomendação de compra”, finaliza o relatório sobre o Méliuz.

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