Méliuz (CASH3) fecha parceria com Mastercard para cartão de crédito
O Méliuz (CASH3) fechou uma parceria com a Mastercard (MSCD34) para oferecer aos seus usuários o cartão de crédito e da conta com a bandeira. A informação foi divulgada oficialmente em comunicado ao mercado desta terça-feira (4).
Agora, com a parceria, o Méliuz e a Mastercard colocam o Brasil como um dos principais países a oferecer um cartão de crédito sem tarja magnética, reduzindo fraudes e custos na emissão, segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O documento informa que o novo cartão Méliuz será “platinum” e “digital first”, contará com a tecnologia de pagamento por aproximação, cashback e criptoback.
Neste informe específico, a companhia não deu mais detalhes sobre como funcionará o cashback e nem o criptoback.
Além disso, o documento também relata que o cartão fruto da parceria não terá anuidade.
Apesar da novidade com a bandeira de cartão, não foi divulgada uma data de quando a companhia irá começar a oferta de cartões de crédito aos seus clientes.
Lista de espera para o cartão do Méliuz
O Méliuz destacou ainda que, em menos de dois meses, a lista de espera para o novo cartão de crédito já ultrapassou a casa dos 500 mil inscritos.
“Estamos confiantes em entregar um produto seguro, competitivo e sem burocracia aos nossos usuários”, disse a companhia.
Segundo a empresa, os interessados no cartão ainda podem entrar na lista de espera pelos meios oficiais da companhia.
O Méliuz havia anunciado ainda no fim de 2021 que tinha planos para lançar cartões de crédito próprios no início deste ano de 2022.
Desempenho de CASH3 e Mastercard
No pregão de terça-feira (4), o Méliuz teve uma queda de 5,8% em suas ações ordinárias na bolsa de valores, cotadas a R$ 2,89. Desde o início de 2021, a companhia apresenta uma baixa de 1,37% nos papéis, com uma grande volatilidade no ano.
Em meados de julho, as ações do Méliuz chegaram a R$ 12,33, sendo o seu maior preço desde a oferta pública inicial de ações (IPO, do inglês), feita no fim de 2020.
Ou seja, em julho, o saldo ainda era de 320% de rentabilidade para quem comprou CASH3 no início do ano de 2021.
Já o BDR do Mastercard teve alta de 1,3% na terça (4), cotado a R$ 68,77. Os papéis desempenharam com 15,4% de alta nos últimos doze meses.
Em Nova York, onde a companhia é originalmente listada, há alta de 1,2% no último pregão da NYSE, a US$ 375. No acumulado dos últimos doze meses, diferente do Méliuz, as ações do Mastercard subiram 8% em Wall Street.