Méliuz (CASH3) está no caminho certo, diz BTG; preço-alvo sai de R$ 40 para R$ 60 em 12 meses

O BTG Pactual (BPAC11) reiterou a visão otimista para a Méliuz (CASH3) apesar do balanço financeiro fraco de segundo trimestre da empresa de cashback. Na visão do banco de investimentos, o crescimento da companhia não está rápido, mas aponta para uma perspectiva promissora, no caminho certo.

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Em relatório desta quarta-feira (25) assinado por Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, o BTG retificou sua recomendação de compra para a Méliuz e aumento o preço-alvo da ação CASH3 de R$ 40,40 para R$ 60 em 12 meses.

Entre os pontos que os analistas consideraram para reavaliar a posição na Méliuz, destacam três:

  • a oferta complementar de ações (follow-on) mais recente;
  • a aquisição da Acesso, que será aprovada no final do quarto trimestre;
  • e o resultado do segundo trimestre, que o BTG levou em consideração os comentários da gestão sobre investimentos em pessoal.

O banco de investimentos analisa que era esperado no pós-follow-on uma expectativa maior na Méliuz, o que levou ao desapontamento com os resultados do 2T21.

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Entretanto, para o BTG “a transição de um mercado de cashback “puro” para um ecossistema mais completo, que inclui financiamento embutido na experiência de compra, provavelmente não será uma linha direta para o sucesso”. Mas poderá ser transformador e indica que a empresa está no rumo certo.

Fusões e aquisições da Méliuz

Um dos destaques do relatório do BTG é o reforço de operações da empresa de cashback por meio da compra de novas companhias. “A Méliuz vem expandindo suas operações por meio de fusões e aquisições e contratando ótimos funcionários ultimamente”, afirmam os analistas.

Além disso, o banco de investimentos acredita que com o cartão Méliuz, emitido integralmente pela Acesso, a empresa poderá captar novos serviços e clientes.

“É oportunidade para a Méliuz começar a oferecer outros produtos, como contas correntes, seguros e investimentos, para citar alguns, ajudando a aumentar o envolvimento do cliente e a aderência ao seu ecossistema”, diz em relatório.

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Em relação ao serviço principal, a dinâmica do cashback, o BTG entende que a empresa está ganhando velocidade e pode acelerar ainda mais ao longo do segundo semestre do ano. A previsão é de crescimento de 150 pontos-base quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Até 2020, a Méliuz estava prevendo que 78% dos usuários do aplicativo sacariam seus cashbacks, mas agora aumentou sua previsão para 90%, dado o movimento recente, gerando um impulso nas despesas de reembolso. Mesmo assim “vemos que as despesas de cashback permanecem em linha com o que vimos no 2T21 (50% das receitas relacionadas ao cashback)”, observa o BTG em relatório.

Última cotação

A cotação da Méliuz nesta quarta-feira (25), às 12h55, subia 0,49% na bolsa de valores, com as ações valendo R$ 40,60.

Desde o IPO da empresa, em novembro do ano passado, os papéis da Méliuz já valorizaram 307,29% frente a precificação de R$ 9,65.

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Monique Lima

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