Méliuz (CASH3) agrava prejuízo no 2T21, com maiores despesas em pessoal e cashback

O prejuízo líquido da Méliuz (CASH3) atribuído a controladores somou R$ 6,692 milhões no segundo trimestre de 2021. O valor representa um agravamento de 2,95% em relação ao segundo trimestre de 2020, quando o prejuízo foi de R$ 6,5 milhões.

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Os dados constam no balanço da Méliuz, divulgado na manhã desta segunda-feira (16). De acordo com o relatório trimestral, a receita líquida da empresa de cashback foi de R$ 43,401 milhões entre abril e junho de 2021, aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o lucro operacional da Méliuz medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 7,2 milhões negativos. Descontando itens extraordinários, o Ebitda ajustado fechou em R$ 2,4 milhões negativos.

A Méliuz explica em relatório que os gastos a mais eram esperados, devido ao processo de novas contratações e investimentos do time de funcionários da empresa.

Vendas e despesas da Méliuz no segundo trimestre

“Finalizamos o 2T21 com um GMV (volume de vendas) total de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 905 milhões referentes ao Brasil e R$ 239 milhões da nossa operação internacional”, destaca o relatório trimestral da Méliuz. O valor é 128% superior ao do segundo trimestre de 2020, quando somou R$ 515 milhões.

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Parte desse volume de venda é da Picodi e Promobit, empresas recém-adquiridas pela Méliuz. Com isso, o GMV da empresa de cashback no segundo trimestre foi de R$ 873 milhões, enquando o da Picodi e da Promobit somaram R$ 267 milhões no período.

A Méliuz informa que finalizou junho de 2021 com 18,8 milhões de contas, um crescimento de 2,3 milhões em relação a janeiro, fevereiro e março. Na comparação anual o avanço foi de 8,8 milhões, quase duplicou de tamanho.

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As despesas operacionais somaram R$ 62,5 milhões entre abril e junho, contra R$ 47,4 milhões entre janeiro, fevereiro e março. Esse aumento se deve principalmente aos gastos com:

  • despesas de pessoal: R$ 5,1 milhões;
  • gastos com cashback: R$ 3,4 milhões;
  • custos de marketing: R$ 3,2 milhões;
  • despesas com softwares: R$ 2,3 milhões.

“Importante notar que aproximadamente 50% do aumento das despesas entre os trimestres estão relacionados a novas contratações e investimentos em software, visando o crescimento do nosso time e da área de tecnologia, com o objetivo de assegurar nossas entregas nos próximos anos”, destaca a Méliuz em balanço.

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Monique Lima

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