A Méliuz (CASH3) divulgou os resultados do 3T22 nesta terça-feira (8). A companhia de cashback registrou prejuízo líquido de R$ 18 milhões. Foi um aumento de 510% (seis vezes mais) em relação às perdas de igual período de 2021, quando a empresa anotou prejuízo de R$ 2,95 milhões.
O Ebitda do Méliuz (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 40,3 milhões negativos no 3T22, uma melhora de 23% em relação ao 2T22, quando chegou aos R$ 52 milhões negativos. Entretanto, contra o 3T21 de R$ 9,3 milhões, o Ebitda triplicou.
A receita líquida do Méliuz totalizou R$ 97,8 milhões no 3T22, um aumento de 67% em relação aos R$ 58,7 milhões reportados no 3T21 .
“O 3T22 foi o primeiro trimestre com 100% dos números do Bankly consolidados nos resultados do Méliuz, já que obtivemos o controle das operações no final do 2T22. Desta forma, quando analisamos o resultado do 2T22, é importante destacar que ele contempla apenas o resultado do Bankly do mês de junho de 2022”, ressaltou o Méliuz.
As ações do Méliuz fecharam esta terça em queda de 3,91%, cotadas a R$ 1,23.
Do total da receita líquida, R$ 60 milhões foram referentes ao segmento Shopping Brasil, R$ 5,9 milhões do Shopping Internacional, R$ 4,7 milhões em serviços financeiros, R$ 20,8 milhões do Bankly e R$ 6,4 milhões em outros.
No 3T22, as despesas operacionais do Méliuz totalizaram R$ 142,8 milhões, mais que o dobro dos R$ 69,5 milhões reportados em igual período do ano anterior.
“Continuamos com nossas despesas sob controle, mantendo a Companhia financeiramente saudável enquanto aumentamos nossas receitas e investimos em produtos e features que irão gerar valor no longo prazo. Crescimento e eficiência trabalhando juntos”, disse o Méliuz.
O GMV (volume bruto de mercadorias) do Méliuz alcançou R$ 1,191 bilhão, um crescimento de 7% em relação ao 3T21, quando atingiu R$ 1,108 bilhão.
O Méliuz encerrou o 3T22 com um total de 26,2 milhões de contas totais, alta de 26% em relação ao 3T21.
“Na divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano, informamos nossa ambição de melhorar a eficiência nos próximos trimestres, desta forma, nossa estratégia no Shopping Brasil e em todas as linhas de negócios visa otimizar as margens durante os próximos trimestres”, salientou o Méliuz.