Medidas podem fazer crescer PIB até 4%, diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (14) que o destravamento da economia pode gerar um crescimento do PIB em 3% ou 4% por ano até 2027.

O discurso, realçando a possível melhora do PIB, foi durante uma reunião fechada com empresários e entidades que atuaram no Congresso para garantir a aprovação da Medida Provisória nº881, a chamada “MP da Liberdade Econômica”, conforme publicado pelo jornal “Valor Econômico”.

Guedes afirmou que o maior desafio do Brasil é transformar recursos naturais em conhecimento, educação, tecnologia e capital humano.

Melhora no ambiente econômico para o PIB crescer

O ministro também citou os esforços para a criação de um melhor ambiente de negócios. Favorecendo a acumulação de capital e a observação de avanços no ambiente institucional e na economia.

“A curto e médio prazo, temos um espaço grande de atuação que pode criar um crescimento de 3% e 4% ao ano por três, quatro, cinco, seis, sete, oito anos seguidos, se tivermos sucesso nesse destravamento da economia”, afirmou, Guedes.

O ministro da Economia voltou a criticar o intervencionismo econômico, a centralização do poder e a corrupção sistêmica. Segundo ele, estes foram os fatores levaram o País à estagnação financeira atual.

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“Sabemos o que estamos combatendo, e estamos combatendo em todas as dimensões”, afirmou, dizendo que o governo Jair Bolsonaro está descentralizando, desburocratizando, e privilegiando o cidadão.

“Vamos fazer a reforma tributária, vamos fazer privatizações, vamos abrir a economia, vamos simplificar o Estado e desregulamentar”, disse Guedes.

Segundo o ministro, o enriquecimento de nações e indivíduos, a longo prazo, depende de acumulação de capital além do desenvolvimento da educação e das tecnologias, recursos naturais e uma superestrutura institucional.

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“Países com muitos recursos naturais, como o Brasil, não conseguem transformar em riqueza esses recursos exatamente porque essa superestrutura institucional é muito ruim. Somos prisioneiros cognitivos de modelos obsoletos”, afirmou o ministro.

Próximo passo é a reforma tributária

Para ele, a reforma da Previdência que foi aprovada na Câmara é apenas o início. “Fizemos uma reforma da Previdência que é só um passo inicial. Não chegamos ainda à capitalização, que é o objetivo final nosso, para colocar o Brasil para crescer”, disse Guedes.

O ministro também lembrou que dois grandes desafios no País, ainda não foram atacados. “Não resolvemos ainda o problema da geração de emprego aos milhões e a acumulação de capital, que o Brasil precisa”, afirmou. “Esses dois itens estão faltando e só a Nova Previdência traria.”, completou Guedes.

“O Brasil vai ter energia elétrica mais barata”, afirmou o ministro após afirmar que o próximo passo após a aprovação da reforma da Previdência e da Medida Provisória nº881, é a Reforma Tributária.

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O ministro informou também que haverá impacto positivo para as famílias de menor renda. ” Vamos atingir as classes mais baixas com um botijão de gás a 30%, 40% mais barato”, completou o ministro. O Novo Mercado do Gás, segundo ele, romperá com os dois monopólios da Petrobras: o de exploração e distribuição.

Segundo o ministro da Economia, após trabalhar na “MP da Liberdade Econômica“, o secretário de Desburocratização, Paulo Uebel, irá trabalhar fortemente na chamada “reforma do Estado”. “Primeiro, ele mexeu no ambiente, no ecossistema onde vivemos, para criar um ambiente melhor para o empreendedorismo, agora temos de reformar a máquina.”, completou o ministro.

Os projetos tem como objetivo levar um aumento ainda expressivo do PIB no Brasil nos próximos anos.

Rafael Lara

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