A gestora Mauá Capital levantou R$ 467 milhões na segunda rodada de captação do fundo imobiliário (FII) Mauá Capital Crédito Estruturado (MCCE11), que teve a participação de mais de 11 mil investidores.
A oferta levou o fundo a ter um patrimônio líquido de R$ 932 milhões sete meses após o seu lançamento. Este número posiciona o FII da Mauá Capital como um dos principais veículos de alocação em crédito imobiliário estruturado.
O objetivo do fundo MCCE11 está na alocação de recursos em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) que, em sua maioria, passam pela esteira de originação e estruturação da própria Mauá Capital.
A tese principal, explorada durante o período de captação dos recursos, era que, de acordo com a gestora, o momento para a alocação neste tipo de ativos estava favorável, por causa, principalmente, da escassez de capital enfrentada pelos tomadores de recursos ao longo dos últimos meses.
“Foi possível montar um portfólio equilibrado, com operações de risco controlado e com taxas mais atrativas. Isso foi reflexo desse ambiente de maior restrição de capital que enfrentamos desde o último trimestre do ano passado até agora”, destacou o diretor de investimentos da Mauá, Brunno Bagnariolli.
Com o montante levantado, a Mauá assumiu a liderança em captação de FIIs entre as gestoras independentes, totalizando R$ 2,25 bilhões nos últimos 24 meses.
“Estamos orgulhosos com o resultado da captação, que reflete a confiança depositada por nossos investidores. Seguimos comprometidos em fazer um bom trabalho de gestão”, destacou Bagnariolli.
Além do MCCE11, os FIIs que integram o portfólio da Mauá Capital são o MCCI11, com patrimônio de mais de 1,6 bilhão e norteado para operações CRIs “High grade”; o MCHY, cujo patrimônio é de R$ 362,4 milhões e tem como foco CRIs “High yield” e o MCHF11 com patrimônio de R$ 298,4 milhões e direcionamento para um mandato mais flexível com diversas categorias de ativos investidos.
Em maio de 2022, a Jive Investments e Mauá anunciaram a fusão de suas operações. De forma conjunta, as duas empresas de fundos somam mais de R$ 18 bilhões em ativos sob gestão, como o MCCE11.