Nesta quinta-feira (22), em evento organizado em Buenos Aires pelo jornal “Clarín”, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que sua reeleição não está perdida. “Estamos convencidos de que vamos ter segundo turno”, afirmou o presidente. A informação foi dada pelo jornal “Valor Econômico”.
Por conta da distância de 15 pontos percentuais que o separa do oponente, Alberto Fernández, Macri foi questionado sobre um possível “plano B”. Em resposta, o presidente disse: “Sou um cara acostumado a competir. Falar de ‘plano B’ agora é uma falta de respeito”.
No evento, Macri aproveitou para ligar o concorrente ao governo da ex-presidente e vice da chapa de Fernández, Cristina Kirchner ” “A maioria dos votos da chapa Frente de Todos é da Cristina Kirchner. Por isso é importante escutar suas formulações, o que ela dirá nos próximos meses”, salientou o presidente que também afirmou que seus rivais “não podem ocultar o que fizeram nos 12 anos de governo que tiveram”.
O presidente argentino, que acredita na conquista da reeleição, declarou que Alberto Fernández necessita assumir responsabilidades para acalmar o mercado e administrar a crise financeira do país. Além disso, Macri admitiu que exigiu demais dos argentinos e traçou metas muito ambiciosas para a redução da inflação.
Novo ministro da Fazenda da gestão Macri
Hérnan Lacunza, o novo ministro da Fazenda da Argentina, conversou na última segunda-feira (19) com jornalistas após se reunir com o presidente da Argentina, Maurício Macri, pela primeira vez pós-nomeação, as informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico.
O cargo de Ministro da Fazenda da Argentina, foi ocupado oficialmente por Hernán na terça-feira (20). Lacunza disse que Macri “transmitiu as prioridades do governo para os próximos meses”.
O agora ex-ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, se retirou no cargo no sábado (17), argumentando em carta que em função das circunstâncias, Macri necessitaria fazer uma significativa renovação na Economia.
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