Dividendos de R$ 500 milhões: Marfrig (MRFG3) aumenta valor por ação; veja quanto ficou
A Marfrig (MRFG3) corrigiu, nesta sexta-feira (19), o valor que vai pagar em dividendos por ação. Em comunicado anterior, a empresa havia informado um repasse de R$ 0,757576 por ação ordinária, mas agora esse valor subiu R$ 0,757965.
Ao todo, serão distribuídos R$ 500 milhões em dividendos intercalares aos acionistas da Marfrig. O repasse continua marcado para 15 de setembro e se refere aos lucros apurados no primeiro semestre de 2022.
Segundo o frigorífico, terão direito aos proventos os investidores que tiverem ações da Marfrig até o dia 19 de agosto. A partir de 22 de agosto, os papéis adquiridos não darão direito aos recursos.
Dividendos da Marfrig
- Valor total: R$ 500 milhões
- Valor por ação: R$ 0,757965
- Data de corte: 19 de agosto
- Data do pagamento: 15 de setembro
- Rendimento (dividend yield): 25,92%
Marfrig (MRFG3): lucro do 2T22 salta 145%, para R$ 4,2 bilhões
O lucro líquido da Marfrig (MRFG3) cresceu 145% no segundo trimestre de 2022 comparado ao de 2021, revela balanço de resultados publicado em 11 de agosto. Um dos maiores frigoríficos do Brasil, a marca viu seu lucro saltar de R$ 1,7 bilhão para R$ 4,2 bilhões no período.
Segundo a companhia, o resultado do 2T22 da Marfrig vem da boa performance operacional e a manutenção do baixo endividamento. A empresa chegou a recomprar antecipadamente US$ 320 milhões em títulos de dívida no exterior, na tentativa de melhorar a geração de caixa.
A receita líquida da Marfrig foi de R$ 34 bilhões, representando uma alta de 67,6% em comparação aos R$ 20 bilhões registrados em 2T21. Em relação aos três primeiros meses deste ano, o avanço é de 54,4%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações) também aumentou em 1,6% para R$ 3,9 bi. A margem Ebitda, no entanto, teve uma queda acentuada de 19,1% para 11,5% no fim de junho, mostra o relatório.
A empresa destaca que, mesmo com uma baixa nos negócios, os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado consumidor no mundo, com uma fatia de 38% das vendas. O Brasil aparece na sequência com 25%, seguido de China e Hong Kong, que somam 12% das compras.
O resultado financeiro foi no caminho oposto, ficando em R$ 2,3 bilhões negativos, uma queda vertiginosa de 4.600% no comparativo anual. No acumulado do semestre, porém, o avanço é de 346%. Para a Marfrig, esse resultado vem da alta da matéria prima e do menor preço médio. O custo do gado no Brasil subiu 3,3% entre abril e junho, 41% no Uruguai e 43% na Argentina.
Em abril, a Marfrig passou a deter o controle do frigorífico BRF. A partir deste relatório, então, as empresas passam a publicar seus números de forma conjunta, integrando os dados de ambas.
