Marcopolo (POMO4): lucro sobe 34,1% no 1T24, para R$ 316,9 milhões

O lucro líquido consolidado da Marcopolo (POMO4) cresceu 34,1% no primeiro trimestre de 2024 ante um ano antes, para R$ 316,9 milhões, com margem de 19,1%.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no 1T24 da Marcopolo foi de R$ 315,4 milhões nos três primeiros meses de 2024, alta de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, a margem Ebitda ficou em 19,0%, incremento de 1,3 ponto porcentual (p.p.) na base anual.

De acordo com a fabricante de ônibus e carrocerias, o Ebitda foi positivamente impactado pelo melhor mix de vendas, com aumento de volumes no segmento de rodoviários e, ainda, em razão do resultado da equivalência patrimonial da coligada argentina Metalpar.

Por outro lado, o indicador do balanço da Marcopolo foi afetado negativamente pela queda de volumes associados ao programa do governo federal Caminho da Escola, passando de 1.260 unidades no primeiro trimestre de 2023 para 463 unidades no mesmo período deste ano.

Esse motivo levou a receita operacional líquida da Marcopolo a registrar ligeiro crescimento de 0,1% no comparativo anual, alcançando R$ 1,656 bilhão de janeiro a março. Desse montante, R$ 1,223 bilhão foi proveniente do mercado interno, R$ 94,0 milhões advindos das exportações a partir do Brasil, enquanto R$ 339,2 milhões foram originados pelas operações internacionais da companhia.

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Marcopolo: dívida sobe no 1T24

A Marcopolo acrescenta que a manutenção da receita líquida refletiu também a queda de volumes nos segmentos de urbanos e micros compensada por melhor um mix de vendas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando se beneficiou das entregas de urbanos e micros direcionados ao Caminho da Escola.

Já o resultado financeiro líquido do primeiro trimestre da Marcopolo foi positivo em R$ 42,2 milhões, acima do resultado positivo de R$ 40,4 milhões apurado no mesmo período de 2023. O desempenho refletiu o resultado financeiro positivo da controlada argentina Metalsur, associado à atualização monetária do balanço em razão da hiperinflação no país.

A companhia encerrou março com um endividamento financeiro líquido de R$ 1,083 bilhão, ante R$ 814,2 milhões ao fim de dezembro do ano anterior. Desse total, R$ 734,7 milhões são provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo), enquanto R$ 349 milhões são do segmento industrial, representando 0,4 vez o Ebitda dos últimos 12 meses.

Entre janeiro e março, as atividades operacionais da Marcopolo geraram caixa de R$ 148,7 milhões. Por sua vez, as atividades de investimentos, líquidas de dividendos e variação cambial, consumiram R$ 60 milhões, e as atividades de financiamento outros R$ 161,6 milhões.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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