A notícia mais lida da semana foi sobre os dividendos bilionários que a Vivo (VIVT3) pagou na terça-feira (18), correspondente a R$ 0,8944 por ação, totalizando R$ 3,5 bilhões.
Outro tema de destaque na semana foram as small caps, com o gestor João Saldanha, da SulAmérica Investimentos, relatando que as oportunidades são muito atrativas especificamente para as empresas deste perfil.
Nesta semana, o conselho de administração da Copel (CPLE6) propôs a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) de R$ 970 milhões em duas parcelas.
Figurou ainda entre as mais lidas a explicação do fundo imobiliário Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) sobre a redução dos seus dividendos no mês de outubro.
Por fim, interessou aos leitores saber sobre as pesquisas eleitorais da semana para o 2º turno das eleições 2022.
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!
Vivo (VIVT3) pagou dividendos bilionários
Os investidores que compraram ações da Vivo (VIVT3) viram sua conta da corretora engordar com os dividendos pagos na terça-feira (18).
Os dividendos da Vivo corresponderam a R$ R$ 0,8944por ação e caem na conta dos acionistas hoje (18/10).
Foram contemplados com os dividendos os acionistas que detinham ações da empresa até data de corte, que ocorreu no dia 27 de dezembro. Desde o dia 30, as ações são negociadas sem direito aos proventos.
Vale lembrar que da lista de empresas que vão pagar dividendos em outubro, a empresa se destacou com o maior valor distribuído por ação, superando companhias como a Tim (TIMS3) e o Bradesco (BBDC4).
O montante total que foi pago aos acionistas soma R$ 3,5 bilhões. Essa distribuição de proventos está em linha com a política de payout da empresa. Isso, pois a Vivo estima distribuir, no mínimo, 25% do seu lucro líquido na forma de proventos aos seus acionistas.
Small Caps estão muito baratas e em patamar semelhante ao da crise de 2008, diz gestor
Olhando para os múltiplos de empresas atualmente, o gestor João Saldanha, da SulAmérica Investimentos, relata que as oportunidades são muito atrativas especificamente para as small caps – termo utilizado para descrever empresas de menor capitalização da bolsa de valores.
O gestor concedeu entrevista ao quadro Gestão Ativa, que é transmitido semanalmente no canal do YouTube do Suno Notícias, sendo agregado à Morning Call do dia. Além das small caps, o especialista comentou temas como o cenário das commodities e a sua visão para ativos brasileiros ante o panorama mundial atualmente.
“Vamos começar a ver uma desaceleração da economia, com uma contração no início de 2023. É natural no choque de juros que estamos vendo. Quando juntamos isso, vemos que 2023 terá um cenário muito bom para small caps, mesmo com um ajuste recessivo. O crescimento dependerá da credibilidade do fiscal, mas economia pode retomar”, diz.
Copel (CPLE6) propõe JCP de R$ 970 milhões, com pagamento em duas parcelas
A Copel (CPLE6) comunicou, na quarta-feira (19), que o Conselho de Administração da empresa propôs a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) de R$ 970 milhões em 2 parcelas. O tema será submetido à aprovação na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), em novembro, .
O JCP da Copel seria dividido em:
- JCP no valor de R$ 600 milhões com pagamento em 30 de novembro;
- JCP no valor de R$ 370 milhões com pagamento até o final de junho de 2023.
“A distribuição proposta está em linha com a Política de Dividendos, que tem como objetivo garantir a adequada remuneração de seus acionistas”, disse a Copel em comunicado ao mercado.
A Copel afirmou ainda que não haverá atualização monetária dos valores creditados a título de JCP entre a data de declaração e a de efetivo pagamento.
Se aprovada a proposta de JCP na AGE, as ações e units da Copel serão negociados ex-proventos a partir de 22 de novembro de 2022.
Ou seja, apenas os investidores com ações da Copel no dia 21 de novembro terão direito de receber os rendimentos.
DEVA11: gestora explica queda nos dividendos; DY segue em 16,3% ao ano
Em relatório gerencial publicado nesta última terça-feira (18), o fundo imobiliário Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) explicou a redução dos seus dividendos no mês de outubro. A gestora Devant Asset destacou que a deflação, causa maior da diminuição dos resultados, é pontual. O fundo continua com dividend yield (DY) elevado, pagando 16,3% ao ano.
Referente ao mês de setembro, o fundo distribuiu um total de R$ 7,6 milhões em rendimentos. Deste modo, os dividendos do DEVA11 foram de R$ 0,55 por cota, resultando em um dividend yield de 0,58%, remuneração equivalente a 54,5% do CDI.
Deste modo, os rendimentos do DEVA11 sofreram uma redução de 45% quando comparado à distribuição de setembro. Naquela ocasião, o fundo pagou R$ 1,00 por cota, um dividend yield mensal de 1,02%.
A gestora explicou que os rendimentos apurados no mês referem-se à parcela prefixada da carteira. A parcela pós-fixada, chamada de “correção monetária”, foi praticamente zerada devido à deflação do período.
Veja as pesquisas eleitorais da semana para o 2º turno das eleições 2022
Entre os dias 17 e 21 de outubro, foram previstos os resultados de pelo menos 69 pesquisas eleitorais registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Dentre os levantamentos, estão incluídos dados sobre as intenções de voto para presidente e para governadores estaduais no 2º turno das eleições 2022.
Para esta segunda-feira (17), estavam previstas 10 pesquisas eleitorais, sendo quatro voltadas para a intenção de votos presidenciais para todo o Brasil. Essas seriam realizadas pelas empresas Ipec, Data Max, MDA Pesquisa de Opinião e Veritá.
As empresas Veritá e Serpes apresentaram dados sobre as intenções de voto para governador e presidente, voltada para o estado do Mato Grosso do Sul. A empresa OPP apresentou as intenções de voto para governador no estado do Amazonas.
Por fim, ainda na segunda-feira, o Real Time Big Data mostrou os dados das pesquisas eleitorais com foco nos governadores. A empresa deve divulgar três levantamentos referentes aos estados de Amazonas, Roraima e Mato Grosso do Sul.