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Embraer (EMBR3) dispara 107%; veja as maiores altas do Ibovespa em 2024 até agora

Eduardo Vargas

02/09/2024 14:04

Atualizado em: 02/09/2024 14:05

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Embraer Phenom 300 - Foto: Aktug Ates/Wikimedia Commons

As ações da Embraer (EMBR3), que integram o Ibovespa, acumulam uma rentabilidade de 107% no acumulado de 2024.

Com isso, os papéis da Embraer figuram como a maior alta do Ibovespa no ano até então. Logo em seguida aparecem BRF (BRFS3) e WEG (WEGE3), com altas de 79% e 45%, respectivamente.

No caso da Embraer, a alta das ações está atrelada ao fato de que os analistas enxergam maiores tendências de crescimento para a companhia.

Isso foi transparecido nos últimos resultados trimestrais da companhia, assim como em relatórios de sell side em que analistas destacaram otimismo com a empresa – esperando uma continuidade no rali mesmo após as ações mais do que dobrarem no ano de 2024.

No caso da BRF, a alta está atrelada a motivos semelhantes ao de outras companhias do segmento de frigoríficos que também aparecem no ranking de maiores altas do Ibovespa em 2024.

“A BRF continua sobre performando, o que levou a outra revisão para cima de nossas estimativas. Nosso EBITDA ajustado está agora 14% e 15% acima do consenso para 2024 e 2025, respectivamente. Desde que a nova gestão iniciou uma reforma da operação no 3T22, as ações passaram por uma reavaliação, que esperamos que persista, já que o ciclo ainda não atingiu o pico”, diz a XP sobre os papéis.

No caso da JBS (JBSS3), outra companhia que aparece na lista de maiores altas do Ibovespa em 2024, a XP também destaca um rali de 18% nos papéis após a divulgação de resultados referentes ao primeiro trimestre do ano.

“As ações subiram refletindo resultados robustos do primeiro trimestre e a indicação da administração de que seu processo de desalavancagem pode acelerar, visando um indicador DFL/EBITDA de 2,5x (ex-leasing) ao final de 2024”, diz a casa.

“O potencial para upside adicional é a principal preocupação entre os investidores agora. A diversificação geográfica e de proteínas continua a produzir benefícios, mitigando efetivamente o desafiador mercado de carne bovina dos EUA, com desempenhos sólidos nas operações de aves e suínos nos EUA e no Brasil, que deverão impulsionar a recuperação dos lucros”, completa.