Rodrigo Maia recebe governadores nesta terça para discutir reforma da Previdência

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deverá se encontrar com os governadores nesta terça-feira (2), para discutir a reforma da Previdência.

A reunião entre Maia e os governadores ocorrerá antes da votação do relatório final. Conforme o presidente da Câmara, os estados e municípios deverão estar inclusos no parecer do deputado Samuel Moreira.

“Não vai se retirar nenhuma receita existente do governo federal, mas vai se construir apoio à situação em que os municípios e os estados vivem. Queremos a participação dos governadores, é importante que essa votação unifique a federação: prefeitos e governadores com o Parlamento. Para que isso ocorra precisamos do comprometimento de todos os deputados ligados aos governadores”, disse o presidente.

O relator da proposta afirmou que a sessão só acontecerá após a reunião entre o presidente e os governadores.

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Governadores e presidente do Senado

Na última segunda-feira (1), os governadores se encontraram com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Conforme a assessoria de Alcolumbre, os governadores que estavam presentes eram:

  • Camilo SantanaCeará;
  • Helder BarbalhoPará;
  • Wellington DiasPiauí;
  • João AzevedoParaíba;
  • Renan FilhoAlagoas.

Além disso, a assessoria reitera que na reunião houve avanços nas negociações.

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Antes da reunião, Santana sugeriu a criação de um fundo de compensação com o objetivo de cobrir o déficit previdenciário.

“Muito dessa reforma não vai ajudar o déficit previdenciário da aposentadoria pública dos estados. Então, precisamos ter outras receitas que possam compensar esse déficit. É exatamente essa discussão que nós estamos fazendo”, disse o governador do Ceará.

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Estados e municípios

O presidente da Câmara tem dialogado com os chefes de estados e municípios sobre seus interesses. Dentre esses, está o plano Mansueto e a securitização das dívidas estaduais.

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Maia disse que é necessário enviar recursos aos estados, mas, também organizar as despesas públicas. “Vamos transferir recursos, mas as despesas vão continuar crescendo, por isso vivemos essa situação hoje”, disse o presidente.

Poliana Santos

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