Maia reitera confiança na reforma e diz que será uma vitória do Parlamento
Nesta segunda-feira (8), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que está confiante na aprovação da reforma da Previdência no plenário.
Dessa forma, aproveitou para provocar o governo e relatou que será uma vitória do Parlamento. Maia ainda cobrou do governo atitudes para o fortalecimento da economia.
Maia afirma já ter os votos necessários para aprovação da reforma da Previdência. O primeiro turno da votação está previsto para ocorrer na terça-feira (9).
Rodrigo Maia provocou o governo em seu podcast semanal. “A construção do texto foi uma construção parlamentar, e a construção da vitória, se ela acontecer, será uma construção do Parlamento, não será uma construção do governo”, afirmou.
“O governo em alguns momentos atrapalhou, mas tem ajudado nas últimas semanas, mas precisa ficar claro nesse processo, exatamente para que os deputados tenham o conforto para votar, que o resultado dessa semana será o resultado do esforço, do trabalho, da dedicação de cada deputado e de cada deputada”, reiterou.
O objetivo do líder da Câmara é começar a votação da PEC previdenciária na noite da próxima terça. Para isso, é preciso que as discussões sejam iniciadas no plenário no começo do dia. Sendo assim, Maia ainda articula com parlamentares para conseguir a quantidade mínima necessária de deputados exigida pelo regimento interno da Casa para que se possam começar as discussões.
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Aprovação da proposta
O presidente da Câmara terá reuniões com líderes dos partidos nesta segunda-feira (8) para negociar as questões referentes a aprovação da proposta. Dessa forma, por alterar a Constituição, a medida precisa do apoio de um quinto dos parlamentares, ou seja, no mínimo 308 dos 514 deputados federais.
“Precisamos de presença. O ideal é que a gente tenha presença de mais de 490 para que a gente não tenha riscos no resultado dessa votação que é tão importante para o Brasil”, disse o presidente da Câmara.
Rodrigo Maia também pediu para que o poder Executivo voltasse a ser protagonista na agenda econômica. Dessa forma, poderia gerar mais empregos. O mandatário também falou sobre uma possível diminuição de juros após a confirmação da reforma pelo Congresso.
“Esperamos que no momento seguinte, já no 2º semestre, a gente já possa ver redução de juros, porque redução de juros ativa a economia. Que a gente possa ver propostas para a retomada mais rápida da geração de emprego, que a gente possa ver propostas de aumento da competitividade e, principalmente, aumento da produtividade do setor privado brasileiro”, completou.