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Maia vai agilizar CCJ para adiantar tramitação da PEC da Previdência

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse nesta quarta (20) que vai determinar a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima terça (26). O início da tramitação da proposta de reforma da Previdência depende da comissão.

A partir da apresentação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, feita nesta quarta (20) pelo governo de Jair Bolsonaro, há todo um rito processual a se seguir. A próxima etapa é ter sua análise de constitucionalidade realizada na CCJ. Depois disso, ela segue para análise do mérito em uma comissão especial.

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Somente então ela segue para o plenário da Câmara, onde passará por votação em dois turnos, precisando de 308 dos 513 votos para ser aprovada. Aí, segue para o Senado Federal. Se for aprovada com alterações, volta à Câmara para ter outra votação. Caso passe sem alterações, é promulgada pelo Congresso e segue para sanção presidencial.

“Eu vou determinar que a Câmara, na próxima terça, instale, pelo menos, a Comissão de Constituição e Justiça, para que a gente possa começar o trabalho. Com calma, mas respeitando o regimento”, disse Maia.

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O presidente defendeu que a proposta seja aprovada na Casa até o fim do primeiro semestre. “Eu acho que nós vamos conseguir construir nas próximas semanas um ambiente onde se possa fazer um bom debate aqui e se construir uma maioria, independente de partido”, declarou.

A entrega da PEC da reforma da Previdência ocorreu às 9h30 (horário de Brasília) desta quarta. Bolsonaro passou o texto para as mãos do chefe da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM).

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A proposta deve gerar economia de R$ 189 bilhões em quatro anos e R$ 1,164 trilhão em dez anos. Paulo Guedes já havia sinalizado que a reforma poderia gerar economia de até R$ 1 trilhão em dez anos.

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