O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, organizou um almoço no último sábado (16) para tratar de um “pacto de governabilidade”. Entre os assuntos discutidos, está a reforma da Previdência.
Além dos presidente Jair Bolsonaro, Maia recebeu o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Estiveram presentes também 13 ministros, parlamentares e o presidente do Banco Central, Roberto Castello Branco. O almoço começou às 13h e terminou por volta das 16h.
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O objetivo do encontro promovido por Maia foi ressaltar a defesa do que chamou de “pacto de governabilidade”. “Acho que [esse almoço] é um sinal importante de que nós estamos construindo um pacto pela governabilidade do Brasil. Governar o Brasil passa pelos três Poderes, cada com sua atribuição”, afirmou Maia.
De acordo com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a harmonia entre os poderes e disse que não se governa sozinho.
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“Ele [presidente Jair Bolsonaro] disse da importância da união de todos os poderes, todas autoridades, para fazer o Brasil continuar o seu caminho de desenvolvimento. Um almoço desse aproxima as pessoas”, afirmou Santos Cruz.
Previdência
Apesar de não ter um tema específico, a reforma da Previdência chegou a ser mencionada. O projeto está em tramitação no Congresso Nacional. “Nós não tratamos de questões pontuais, o que tratamos ao longo de todo o almoço foi exatamente essa decisão dos três Poderes de ter canais de diálogo permanentes”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzonzi.
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No final, Maia defendeu a independência dos Poderes e criticou as ameaças recentes contra integrantes do STF. “Esse respeito entre os Poderes é muito importante. Não foi o que a gente viu, nas últimas semanas, principalmente em relação ao Supremo Tribunal Federal. Isso é muito grave e acho que muito importante que mesmo tendo divergência em qualquer decisão, a gente respeite a decisão dos Poderes, principalmente um Poder que tem a atribuição, como é a do Supremo, de guardar a nossa Constituição“, afirmou Maia.