Magazine Luiza (MGLU3): Após resultado, Goldman Sachs reitera classificação de compra
Após o Magazine Luiza (MGLU3) ter divulgado seu lucro líquido de R$ 258,6 milhões entre janeiro e março deste ano, um salto de 739,7% ante o registrado no primeiro trimestre de 2020, o Goldman Sachs reiterou a classificação de compra da empresa.
De acordo com o relatório do banco de investimentos, o Magazine Luiza “reportou um forte resultado do 1T21 que está em linha com o nossas estimativas, mas superou o consenso em 5% sobre as receitas líquidas e 21% sobre o EBITDA Ajustado”.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia atingiu R$427,2 milhões, crescendo 56,0%. A margem Ebitda ajustada foi de 5,2%, estável na comparação anual.
Ao passo que, na análise da varejista, o crescimento das vendas e a diluição das despesas operacionais contribuíram para a evolução do lucro. No primeiro trimestre de 2021, as vendas totais do Magazine Luiza — incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) — cresceram 62,8%, para R$12,5 bilhões.
O e-commerce mais do que dobrou em percentual de vendas, com um avanço de 114,4%, acima da expansão de 38,2% do mercado, de acordo com dados do E-bit. No segmento com estoque próprio (1P), as vendas evoluíram 121,5% e o marketplace contribuiu com R$ 2,4 bilhões, crescendo 98,0%.
Ambiente operacional permaneceu desafiador
Todavia, o Goldman Sachs informou que o ambiente operacional permaneceu desafiador devido ao fechamento de lojas (SSS da loja física -0,4%).
“O MGLU conseguiu mais que compensar isso com impulso contínuo em seu canal online. E apesar da mudança de canal, a empresa conseguiu manter sua margem EBITDA Ajustada amplamente estável ano a ano, com a alavancagem operacional compensando as pressões na margem bruta”.
Forte desempenho do e-commerce
O relatório cita ainda o forte desempenho do comércio eletrônico novamente, com Volume Bruto de Mercadoria (GMV) online crescendo 114% no comparativo anual, enquanto o GS previa de 110%.
A empresa adicionou R$ 4,7 bilhões em GMV online no comparativo anual, perdendo apenas para o Mercado Livre (MELI34) Brasil a R$ 6,9 bilhões e ainda, à frente da B2W (BTOW3) a R$ 4,1 bilhões e Via Varejo (VVAR3) a R$ 2,8 bilhões, conforme informou o banco.
“A gestão convocou a melhoria contínua da velocidade de envio, com Frete 24 horas alcançando 51% dos pedidos 1P (contra 45% no 4T20) e 70% do 1P dentro de 48 horas. Entendemos que a penetração do frete em 2 dias para 3P pedidos ainda é consideravelmente menor, uma área-chave na qual a gestão está focada para 2021”.
Última cotação do Magazine Luiza
A ação ordinária do Magazine Luiza fechou o pregão da última quinta-feira (13) em alta de 2,90%, a R$ 19,13.