Magazine Luiza (MGLU3) apresenta esclarecimentos à B3 sobre negociações atípicas de ações
A Magazine Luiza (MGLU3) apresentou, na noite da última terça-feira (13), os esclarecimentos necessários em relação as oscilações registradas com as cotações das ações de emissão da companhia, o número de negócios e a quantidade negociada, entre 28 de setembro de 2020 e 9 de outubro de 2020.
A Magalu foi indagada pela B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), por meio do ofício 849/2020-SLS, de 9 de outubro de 2020, no âmbito do Convênio de Cooperação firmado com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM):
“Tendo em vista as últimas oscilações registradas com as ações de emissão dessa empresa, o número de negócios e a quantidade negociada, conforme abaixo, vimos solicitar que seja informado, até 13/10/2020, se há algum fato do conhecimento de V.S.a. que possa justificá-los”, solicitou a B3 à Magazine Luiza.
A Magazine Luiza informou que sua administração desconhece “qualquer ato ou fato relevante que não tenha sido divulgado ao mercado ou que não seja de conhecimento público e que possa ter justificado a movimentação atípica (volume e preço) das ações ordinárias de sua emissão nos pregões realizados no período compreendido entre 28.09.2020 e 09.10.2020, conforme apontado no Ofício”.
A companhia destacou, ainda, que, há uma semana, foi divulgada a Ata de aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, da proposta de desdobramento das ações ordinárias de emissão da Magalu, na proporção de 1 (uma) ação ordinária para 4 (quatro) ações ordinárias, sem qualquer alteração no valor do seu capital social, e isso pode ter sido um fator chave para a movimentação questionada pela B3.
Magazine Luiza utiliza dados do varejo para se justificar sobre oscilação de ações
A Magalu também destacou que, no dia 8 de outubro, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), a qual mostra indicadores do desempenho conjuntural do varejo e que apontou um crescimento de 3,4% do comércio varejista em agosto deste ano, em comparação com o mês de julho, além do avanço de 6,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Sendo assim, o Magazine Luiza indicou que a oscilação apontada não foi um fenômeno exclusivo de seus papéis, mas também de outros players do setor de varejo, conforme a seguinte tabela anexa ao comunicado da empresa: