Nos destaques de empresas desta sexta-feira (12) chama a atenção do mercado o Magazine Luiza (MGLU3) que teve lucro 89% menor no terceiro trimestre deste ano, com redução nas vendas em lojas físicas.
Além do Magazine Luiza, chama a atenção do investidor, a Raízen (RAIZ4) tem lucro de R$ 1 bilhões no segundo trimestre do ano-safra, alta de 149%. Já a Natura (NTCO3) quer trocar B3 (B3SA3) pela bolsa de Nova York (NYSE) e listou os mótivos.
Por sua vez, a Hapvida (HAPV3) teve queda de 82,4% no lucro do terceiro trimestre com o avanço da sinistralidade. E, a Americanas (AMER3) teve lucro do período de julho a setembro seis vezes maior na comparação com o mesmo período no ano passado.
Veja os destaques de empresas:
Magazine Luiza
O Magazine Luiza apurou lucro líquido ajustado de R$ 22,6 milhões, um recuo de 89,53% em relação ao mesmo período de 2020.
O balanço lembra que, levando-se em conta efeitos contábeis, não recorrentes, o lucro líquido teve baixa de 30%, para R$ 143,5 milhões, comparado ao terceiro trimestre de 2020, quando anotou resultado positivo de R$ 206 milhões.
Raízen
A Raízen lucrou R$ 1,07 bilhão no segundo trimestre do ano-safra 2021/2022, aumento de 149,2% na comparação com o ano-safra 2020/2021, quando havia registrado lucro de R$ 429,4 milhões. De acordo com a companhia, o resultado foi reflexo da “melhor performance” operacional dos negócios.
O Ebitda ajustado da Raízen (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 3,2 bilhões, aumento de 19,5%,um recorde na história da empresa. No ano anterior, o Ebitda havia sido de R$ 2,7 bilhões.
Natura
A Natura estuda trocar sua listagem primária da B3 para a NYSE, a Bolsa de Nova Iorque, segundo fato relevante divulgado na quinta-feira (11). O objetivo da empresa de cosméticos é realçar sua presença global, ao mesmo tempo em que mantém a dupla listagem por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) na bolsa brasileira.
Em documento, a Natura destaca que, atualmente, mais de 70% da sua receita vem de fora do Brasil. Com as aquisições da Aesop em 2013, da The Body Shop em 2017 e da Avon em 2020, sua internacionalização acelerou, para além do crescimento orgânico já observado na América Latina.
Hapvida
A Hapvida lucrou, de forma líquida, R$ 43,7 milhões, valor 82,4% menor do que o apurado um ano antes. Já o lucro líquido ajustado da Hapvida somou R$ 178 milhões no terceiro trimestre, queda de 46,2% em relação ao ganho de R$ 330,8 milhões apurado no mesmo período em 2020.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 291,5 milhões, recuo de 43,1% ante o mesmo intervalo de 2020. A receita líquida atingiu R$ 2,558 bilhões no intervalo entre julho e setembro, alta anual de 20,3%. A sinistralidade total atingiu 72,3% no trimestre, representando avanço de 11,9 pontos porcentuais em relação ao período em 2020. A sinistralidade caixa atingiu 72,3%, crescimento de 11,9 pontos porcentuais.
Americanas
A Americanas registrou lucro líquido de R$ 240,6 milhões no terceiro trimestre de 2021, considerando a reversão do Imposto de Renda sobre a correção monetária do ICMS na base de calculo do PIS/COFINS. O montante corresponde a um salto de 568,3% na comparação ano a ano, mais de seis vez que os R$ 365 milhões anotados em 2020.
Excluindo os efeitos tributários, a Americanas teve um prejuízo ajustado de R$ 6 milhões no terceiro trimestre deste ano. Em seu balanço, a Americanas mostra que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 742,9 milhões, uma leve alta de 0,1% na base anualizada.
Resultados
Nesta sexta-feira, apenas duas empresas divulgam balanço após o pregão.
Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como o Magazine Luiza que deve estar no foco dos investidores ao longo do dia.