Magazine Luiza (MGLU3) lança serviço de nuvem para baratear custos de pequenas e médias empresas

O Magazine Luiza (MGLU3) lançou nesta terça-feira (12) seu serviço de armazenamento em nuvem, a Magalu Cloud, para apoiar a digitalização de pequenas e médias empresas (PMEs). O objetivo da varejista é oferecer preços mais acessíveis, uma vez que as opções disponíveis no mercado para digitalização são indexadas ao dólar. 

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Google (GOGL34), Amazon (AMZO34) e Microsoft (MSFT34) são algumas das companhias que atuam no segmento no Brasil e ganham competitividade por sua escala. 

De acordo com o diretor da Magalu Cloud, Christian Reis, o serviço deve baratear em 30% a 75% os custos das empresas que utilizam serviço de nuvem. Com a solução, o Magazine reduziu em 35% seus custos. 

A nuvem do Magalu vai operar por meio de data centers próprios em duas regiões: na Grande São Paulo e a outra na região de Fortaleza, no Ceará. Segundo a empresa, todos os recursos gerenciados pela Magalu Cloud são hospedados integralmente em infraestrutura física que está sob seu controle, desde data centers a equipamentos de rede.

Dessa forma, o Magalu Cloud oferecerá armazenamento, computação, rede, banco de dados, firewalls (sistema de segurança) inteligência artificial, entre outros. No entanto, a empresa irá focar inicialmente em uma lista mais limitada de serviços. 

“Temos que ser o mais barato do mercado, é algo obsessivo nosso. A ideia não é pisar no mercado, mas trazer todos juntos, parceiros e fornecedores “, afirma Reis.

O Magazine Luiza não deu detalhes dos investimentos no projeto. “Se tudo der errado, vou ter uma ‘cloud’ barata e complementar a dos meus concorrentes internacionais, mas estou confiante”, disse o CEO, Frederico Trajano.

Para Trajano, a nuvem do Magalu, que vem sendo desenvolvida desde 2020, é fruto do empoderamento que a empresa deu ao time de desenvolvedores da companhia. 

Magazine Luiza: Receita Federal autoriza entrada no programa Remessa Conforme

A Secretaria Especial da Receita Federal certificou o Magazine Luiza (MGLU3) como participante do Remessa Conforme, programa voltado para varejistas de comércio eletrônico que zera a alíquota de importação de compras de até US$ 50 feitas em empresas habilitadas na iniciativa.

As companhias que aderirem ao programa Remessa Conforme também têm tratamento aduaneiro mais célere e econômico. A decisão consta de ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (11).

No último mês de setembro, a Shopee havia pedido adesão ao programa Remessa Conforme, com o objetivo de “oferecer ainda mais transparência aos consumidores que compram de vendedores de marketplace”.

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Ainda em setembro, a Shein foi certificada pela Receita Federal para participar do Remessa Conforme. Desta forma, as compras internacionais feitas no site brasileiro da varejista chinesa terão isenção do imposto de importação, desde que não ultrapassem o limite estipulado, com a cobrança de 17% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

As ações do Magalu dispararam em novembro

As ações do Magazine Luiza dispararam 51,88% em novembro – empresa que mais acumulou ganhos do Ibovespa, encerrando uma sequência de 5 meses consecutivos de baixa. Ao final de outubro, sua cotação era de R$ 1,30, com possibilidade de virar uma “penny stock”. Assim, a ação ficou mais “sensível” a variações expressivas de preço olhando para o percentual.

O avanço das ações MGLU3 se deu em conformidade com outros papéis cíclicos, que avançaram diante de um contexto de queda nas taxas de juros do Brasil e maiores perspectivas de baixa das taxas dos EUA.

Cotação

Nesta terça-feira (12), as ações do Magazine Luiza subiram 2,24%, cotadas a R$ 2,28.

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Vinícius Alves

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