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Magazine Luiza (MGLU3) cai 15% em 2021, mas BB vê potencial de alta de 29%

Magazine Luiza (MGLU3) montará quiosques em lojas para vender eletrônicos

Foto Divulgação Magazine Luiza

Apesar dos papéis do Magazine Luiza (MGLU3) acumularem queda de 15,9% na B3 desde o início do ano, o BB Investimentos recomenda compra com preço-alvo de R$ 27,10, um potencial de valorização de 29,2%. Na última sessão, sexta-feira (13), as ações da varejista encerraram negociadas a R$ 20,27.

Isso porque, segundo o BB Investimentos, o desempenho das ações reflete apenas o movimento de rotação por parte dos investidores, que têm optado por companhias que sofreram bastante no ano anterior e devem ser favorecidas com a gradual reabertura da economia. Portanto, esse desempenho não representa o crescimento expressivo que o Magazine Luiza tem proporcionado nos últimos trimestres.

“Entendemos que esse desempenho não se justifica, dada as diversas iniciativas que o Magazine Luiza tem em andamento e que proporcionam à companhia crescimento expressivo trimestre após trimestre, mesmo com fortes bases comparativas, combinado com rentabilidade, mesmo em um cenário fortemente competitivo, o que destaca frente aos seus pares”, informou o relatório do BB Investimentos.

Na análise da instituição, o Magalu entregou resultado positivo no segundo trimestre deste ano, com destaque para vendas online com estoque próprio (1P), dada a forte base comparativa do ano anterior, em que o ambiente de isolamento social favoreceu o crescimento das vendas desse canal em 171,5%.

Magazine Luiza reverte prejuízo e lucra R$ 89 mi no 2T21

O Magazine Luiza  apurou um lucro líquido ajustado de R$ 89,1 milhões, deixando para trás o prejuízo de R$ 62,2 milhões anotado um ano antes.

Entre abril e junho deste ano a receita líquida do Magazine Luiza alcançou R$ 9,013 bilhões, uma alta de 61,9 % em comparação com a receita obtida no segundo trimestre do ano passado.

As vendas totais da empresa, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) cresceram 60,5% e atingiram 13,7 bilhões. Segundo o balanço, o resultado foi “reflexo do aumento de 46,4% no e-commerce total e de 111,6% nas lojas físicas. O excelente desempenho das vendas foi alcançado mesmo com parte das lojas físicas ainda fechadas em função da covid-19, principalmente no mês de abril.”

Já as vendas no e-commerce do Magazine Luiza avançaram 46,4%, para R$ 9,8 bilhões. Durante o segundo trimestre, o e-commerce brasileiro cresceu 16,8% de acordo com a Neotrust.

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