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Magazine Luiza (MGLU3): “2021 será o ano da logística”, diz presidente

Magazine Luiza (MGLU3). Foto: Divulgação.

Magazine Luiza (MGLU3). Foto: Divulgação.

O Magazine Luiza (MGLU3) reportou seus resultados do quarto trimestre de 2020 na noite da última segunda-feira (8). Embora o balanço tenha superado as expectativas do mercado, a empresa não se dá por satisfeita: quer investir ainda mais em logística, para encurtar o tempo de entrega do e-commerce.

“O ano de 2021 será da logística”, disse Frederico Trajano, CEO do Magazina Luiza, na teleconferência de resultados. “No ano passado, cerca de 45% das nossas entregas foram realizadas em até 24 horas, em comparação aos 5% reportados no ano anterior.”

“Queremos investir ainda mais em logística para podermos entregar ainda mais rápido, em poucas horas”, disse o executivo. Trajano destacou as aquisições do Magalu no ramo, da GFL Logística e SincLog, fechadas em outubro de 2020. A companhia estima poder investir na categoria para contribuir com os vendedores de sua plataforma on-line.

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“Aproximadamente 32% da movimentação dos sellers já passa pelo Magalu Entregas, coletamos os produtos de 1.400 vendedores e passamos pelos nossos Centros de Distribuição para encurtar a venda e 324 unidades já são pontos de retirdada dos produtos dos sellers.”

Para o presidente da varejista, “esse é somente o começo da expansão de um serviço robusto de logística para os vendedores parceiros”.

Entre outubro e dezembro do ano passado, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) cresceram 66,1%, para R$ 14,9 bilhões. Segundo a empresa, o resultado é “reflexo do aumento de 120,7% no e-commerce total e de 15,7% nas lojas físicas (10,9% no conceito mesmas lojas)”.

Magazine Luiza identifica oportunidade em serviços financeiros

Trajano também comentou sobre outras oportunidades no ecossistema do Magalu. Uma das principais refere-se ao serviços financeiros.

“Tudo o que fazemos está dentro do ecossistema, ou na adjacência do ecossistema, e é nisso que as operações de pagamento no varejo se apegam. Se considerarmos tudo o que é transacionado com cartões de crédito e débito no Brasil estamos falando de um universo de R$ 2 trilhões”, disse o executivo, citando que Magalu tem apenas R$ 41 bilhões desse mercado.

“A compra da Hub Fintech no fim do ano passado ocorreu visando a exploração desses serviços e potencializar os serviços já existentes: Magalu Pay, Magalu Pagamentos e a LuizaCred. Ela é uma instituição de pagamento que agrega uma série de funacionalidades à nossa conta digital”, disse Trajano.

Outro foco da empresa será o segmento de mercados, com alimentos e bebidas. De acordo com o executivo, é um setor endereçável de R$ 1,2 trilhão, e ainda muito subpenetrado. “A categoria de mercado não vai aumentar muito o nosso lucro, mas tem um papel muito importante: a frequência. Todos os grandes varejistas do mundo estão investindo no segmento.”

Por volta das 12h desta terça-feira, as ações do Magazine Luiza avançavam 2,60%, para R$ 23,70. Nos últimos 12 meses, o retorno foi de 104,54%.

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