O grupo Madero avalia a possibilidade de avançar com uma oferta pública inicial de ações (IPO, da sigla em inglês) na B3, ao invés abrir capital na Nasdaq, tal como havia planejado. A informação foi divulgada neste sábado (13) pelo Valor Econômico.
A rede de hambúrguer brasileira Madero havia definido em 2019 que faria seu IPO na bolsa americana, Nasdaq. O grupo é dono das redes:
- Madero,
- Jeronimo,
- Durski,
- Madero Café,
- Ecoparada Madero,
- Madero Chicken,
- Madero Grill & Salad
O plano da oferta inicial nos Estados Unidos era para ocorrer em 2020, contudo, foi adiado para 2021 em função da pandemia do coronavírus (covid-19). Contudo, o IPO pode atrasar mais e ocorrer até o início de 2022, dependendo da abertura de uma janela no mercado, conforme informou o jornal.
Em relação ao plano do IPO no Brasil, a rede de restaurantes ainda está avaliando a possibilidade. Na decisão, será levado em conta a abertura de uma janela para o setor, já que as ofertas na área de alimentação dos investidores reduziram drasticamente mas também o fechamento de fronteiras, devido à pandemia.
Devido ao isolamento decorrente na piora do quadro no Brasil do coronavírus, visitas de investidores à rede de restaurantes, e seus pontos, são comprometidas com a limitação de viagens entre os países.
Madero e Vivo são multados pela CGU por violar Lei Anticorrupção
A Controladoria-Geral da União (CGU) multou em outubro de 2020 as empresas Madero Indústria e Comércio e Telefônica Brasil (Vivo) por violação da Lei Anticorrupção.
As multas contra as empresa foram publicadas no “Diário Oficial da União” (DOU). A multa aplicada ao Madero é de R$ 442,6 mil, o que corresponde a 0,1% do faturamento bruto da empresa no exercício de 2017, enquanto a multa da Vivo foi de R$ 45,747 milhões.
As decisões são assinadas pelo ministro da CGU, Wagner Rosario, e tem como motivação terem dado vantagens indevidas a agentes públicos.
Segundo o DOU, o grupo Madero foi punido por ter, em diversas oportunidades, dado vantagens indevidas, em dinheiro e em alimentos, a servidores públicos federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento designados para fiscalizarem suas instalações em Balsa Nova e Ponta Grossa, no Estado do Paraná.