O presidente da Argentina, Maurício Macri, após anunciar medidas para tentar conter os efeitos da inflação na Argentina, voltou atrás na proposta que congelava durante 90 dias o preço dos combustíveis. A informação foi comunicada na noite da última quarta-feira (14).
“A resolução não sairá amanhã no boletim oficial por conta das queixas das petrolíferas, teremos que abrir uma nova rodada de diálogos e continuar conversando”, informou a secretaria de Energia da Argentina, na noite de quarta.
Reviravolta após prévias na Argentina
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou na manhã da última quarta-feira (14) novas medidas econômicas que beneficiarão os argentinos. Conforme Macri, as medidas são resposta à sua derrota nas eleições prévias no último domingo (11).
O candidato à reeleição, Macri, afirma que as medidas “trarão alívio para 17 milhões de trabalhadores e suas famílias”. O foco está em beneficiar também as pequenas médias empresas.
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“As medidas que tomei e que vou compartilhar agora são porque os escutei. Escutei o que quiseram dizer no domingo. São medidas que vão trazer alívio para 17 milhões de trabalhadores e suas famílias. E a todas as pequenas e médias empresas, que sei que estão passando por um momento de muita incerteza”, afirmou o atual presidente da Argentina.
De acordo com as medidas anunciadas ficou definido:
- bônus de até 2 mil pesos extras aos trabalhadores entre setembro e outubro;
- informais e desocupados receberão dois pagamentos extras do benefício que recebem por seus filhos;
- empregados públicos e das forças armadas receberão abono de 5 mil pesos no final do mês;
- salário mínimo será elevado (até o momento sem definição do valor);
- preço da gasolina congelado por 90 dias, (esta medida, no entanto, foi cancelada no fim do dia);
- pequenas e médias empresas poderão pagar obrigações tributárias em até dez anos.
“São medidas de alívio que tomamos neste momento difícil”, disse o candidato á reeleição na Argentina.
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