A companhia de transporte compartilhado por aplicativo Lyft anunciou nesta quarta-feira (17) que espera adotar energia elétrica para todos os carros de sua frota até 2023.
A rede compartilhamento de transporte por aplicativo móvel comunicou que projeta um incentivo aos competidores, legisladores e montadoras de veículos. Os estímulos financeiros objetivam tornar mais simples para o motoristas adotarem os modelos elétricos, segundo executivos da Lyft.
Nesse sentido, o presidente e cofundador da startup declarou que a companhia já alcançou escala para provocar mudanças no setor de transporte. A empresa, que possui uma frota atual composta de pelo menos 1% de carros elétricos, comunicou que irá promover agressivamente e auxiliar os motoristas a acessar os recursos para realizarem a troca de seus automóveis movidos por combustão.
“Se os formuladores de políticas fizerem sua parte nos próximos anos, os veículos elétricos atingirão paridade de custo com os modelos a gasolina até a metade da década”, salientou a empresa.
Lyft suspende operações em cidades do EUA
Na esteira dos protestos antirracistas nos Estados Unidos, após a morte do homem negro desarmado George Floyd por um policial branco na cidade de Minneapolis, a Lyft anunciou a suspensão de suas atividades em alguns municípios onde foram impostos os toques de recolher.
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Nesse sentido, a rede de compartilhamento de automóveis comunicou que “seguindo a direção do governo local” e que os serviços foram interrompidos temporariamente em algumas cidades. A empresa,no entanto, não informou onde as operações são paralisadas.
A Lyft, principal concorrente da Uber, foi fundada em 2012 e está baseada na cidade de São Francisco. Inicialmente, a empresa manteve as operação reservadas aos Estados Unidos, porém expandiu as atividades para o Canadá em 2017.